Do G1 MA
O Ministério Público Federal (MPF)
solicitou, em reunião realizada nesta segunda-feira (30) com a Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e a Promotoria de Justiça de Grajaú, a apuração
do homicídio praticado contra Maria Amélia Guajajara, líder da aldeia
Coquinho II, situada na terra indígena Canabrava.
A vítima teria sido executada com dois
tiros por volta das 14h do último sábado (28), possivelmente em
represália a uma manifestação, por mais segurança, realizada pela aldeia
liderada pela vítima.
Na reunião, o MPF requisitou, além da
apuração do homicídio, a adoção de providências que garantam da
integridade física dos índios na BR-226, pedindo o deslocamento urgente
de uma equipe da PRF para o local.
Foi pedida ainda a instalação de um
posto permanente de fiscalização da PRF na região, reivindicação que já
vinha sendo feita pela aldeia liderada pela vítima. Para garantir a
segurança dos indígenas, o MPF indicou que a presidência da Fundação
Nacional do Índio (Funai) pode solicitar o apoio da Força Nacional de
Segurança.
De acordo com informações veiculadas na
imprensa, os índios da aldeia Coquinho II pretendem bloquear o tráfego
na rodovia BR-226 na quinta-feira (03), como forma de protesto pelo
assassinato da índia Maria Amélia.
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