O
presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, deputado Bira,
falou, na manhã desta quarta-feira (2), sobre a falta de políticas
públicas na área de segurança. Ele aproveitou para anunciar que
encaminhará a Mesa Diretora da Casa um pedido de instalação da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pistolagem, no Maranhão.
“A situação
está crítica no nosso Estado. Podemos contribuir para que essa
realidade mude com a instalação desta CPI. Vamos trazer o debate para
dentro da Assembleia para darmos uma resposta à sociedade. Espero que os
colegas me apóiem nesta iniciativa e assinem o pedido de CPI”, defendeu
Bira.
O petista
lembrou que em 1997, após o assassinato do delegado Stênio Mendonça, na
Avenida Litorânea, a Assembleia instalou a CPI do Crime Organizado. Na
oportunidade, o trabalho da Casa foi de fundamental importância nas
investigações.
Somente em
2012, já foram registrados oito casos de crime por encomenda no
Maranhão. Além do jornalista Décio Sá, foram executados os empresários
José Mauro Queiroz e José Queiroz Filho, donos de uma distribuidora de
óleo no Maracanã, em São Luís; Raimundo Cabeça, líder camponês em
Buriticupu; Francisco Ferreira Sousa, ex-prefeito de São José dos
Basílios, conhecido também como Chico Rio-grandense; João Ribeiro Lima,
advogado, em Presidente Dutra; um personal trainer, embora tenha
relacionado o fato a tráfico de drogas, mas também foi um crime de
execução; e no sábado (28), Maria Amélia Guajajara, líder, cacique da
Aldeia Coquinho, no município de Grajaú também foi assassinada com dois
tiros na cabeça.
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