sábado, 29 de setembro de 2012

Polícia destrói plantio de 160 mil pés de maconha em Vargem Grande no Maranhão

 

Do G1 MA


Uma área de dois hectares do povoado Boca da Mata, em Vargem Grande, cidade localizada a aproximadamente 172 quilômetros da capital maranhense, era utilizada para o plantio de pés de maconha. Aproximadamente 160 mil pés foram localizados e destruídos nesta sexta-feira (28) pela polícia, que se surpreendeu com a tecnologia empregada para o plantio.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, os proprietários utilizavam bombas para tirar água de um riacho e irrigar a plantação, assim como adubos químicos para acelerar o crescimento das mudas. Também eram utilizados venenos para matar pragas que atacassem a plantação.
Foto: Douglas Pinto
Sistema de irrigação com bombas era utilizado na plantação
“Eles empregavam uma tecnologia de última geração, com sistema de fiação específico para fornecer energia elétrica para as bombas. Era um grande projeto, mas que nós estamos destruindo. Essa é uma das maiores apreensões de drogas no Maranhão nos últimos dois anos”, disse Mendes.
A plantação estava em uma área afastada do centro urbano de Vargem Grande e várias árvores tiveram que ser derrubadas para que dessem lugar ao plantio. Para dar suporte à atividade uma casa de dez cômodos foi construída no local. Dentro, além de poucos móveis, a polícia encontrou uma escopeta calibre 12, munição, documentos, celulares e uma motocicleta.
Pernambucanos
De acordo com o secretário, o proprietário e todas as pessoas que trabalhavam na plantação eram de Pernambuco e estavam há pelo menos dois anos no local. A plantação teria sido descoberta porque moradores das proximidades eram constantemente ameaçados. “Eles apavoravam as pessoas que moravam próximo. Uma pessoa chegou a ser morta porque entrou no local sem saber”, completou o secretário.
Foto: Douglas Pinto
Policiais do GTA destruíram a plantação localizada no povoado Boca da Mata
Segundo a polícia, os traficantes ficavam acampados em barracas instaladas no terreno, armazenavam alimento e improvisaram até uma cozinha no local. Todos teriam fugido pela mata, assim que perceberam a chegada do helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA).

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