segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Castelo foi o único prefeito de SL que não conseguiu se reeleger








Raissa Tauany/O IMparcial



As eleições em dois turnos no Brasil foram introduzidas pela Constituição de 1988 para os cargos executivos (presidente e vice-presidente, governadores e vice-governadores e prefeitos e vice-prefeitos). A possibilidade de reeleição também foi proposta, que acabou sendo aceita após a criação de um projeto de lei após a Constituição de 88.

No Brasil, a reeleição é um processo dinâmico, que acontece com o intuito de aprimorar as administrações públicas. Com a alteração de apenas um parágrafo da Constituição, o sistema constitucional permite o afastamento dos titulares do Poder Executivo para concorrer a outros cargos como os de deputado, senadores ou de vereadores e a inelegibilidade por parentesco, todas essas medidas são avanços da legislatura eleitoral brasileira.

Mas no Maranhão, nem todos os prefeitos que tentaram permanecer no cargo conseguiram alcançar seu objetivo. Entre os que obtiveram êxito no feito, estão Jackson Lago (em memória) e Tadeu Palácio (PP). Jackson foi prefeito da cidade entre os anos de 1989-1992, 1997-2000 e reeleito em 2001, levando o título de melhor prefeito do Brasil de acordo com pesquisa do jornal Folha de São Paulo. Renunciou ao último mandato de prefeito de São Luís para concorrer ao governo do estado.

Já Tadeu Palácio assumiu a prefeitura em 2002, substituindo Lago. Foi eleito prefeito novamente em 2004. Somente João Castelo (PSDB), desde a nova regra, tentou a reeleição no poder público municipal, mas não conseguiu a vitória. Antes de se tornar prefeito em 2008, já havia perdido as eleições de 1996, 2000 e 2004. Neste ano, é a quarta vez que o político tenta, mas não consegue.

No segundo turno das eleições municipais de São Luís, João Castelo perdeu para Edivaldo Holanda Júnior, que obteve 56% contra 43% do atual prefeito. Mesmo sem a reeleição, o candidato afirmou ter orgulho do trabalho que fez na capital maranhense.

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