sábado, 27 de outubro de 2012

Federal vai apurar compra de votos contra Firmino

Depois da coligação do candidato Elmano Férrer (PTB) classificar como factóide as denúncias de compra de votos em seu favor, a assessoria jurídica da coligação "Construindo Novos Caminhos", do candidato Firmino Filho (PSDB), reafirmou o envio de indícios à Polícia Federal no Piauí a serem investigados e esclareceu porque não existe registro disso na PF.

Evelin Santos/Cidadeverde.com
Firmino Filho foi até a PF levar denúncias

A coligação "A Força do Trabalho" divulgou nesta sexta-feira (26) uma certidão assinada por um escrivão da Polícia Federal, atestando não existirem "requerimento, notícia-crime ou qualquer outro pedido de providência objetivando apurar prática de crime eleitoral supostamente praticado pelo referido candidato" nos dias 25 e 26 de outubro. 

O grupo dos tucanos alega que a denúncia foi formulada na manhã de ontem e não houve tempo hábil para abertura de inquérito policial, o que motivaria a certidão ainda negativa da PF. 

"É importante registrar que o encontro na Polícia Federal objetivava externar àquela instituição a confiança do candidato Firmino Filho no trabalho dos delegados federais e também requerer vigilância redobrada quanto aos excessos praticados pelo candidato da situação", acrescenta Charlles Max, advogado da coligação de Firmino Filho. 

A assessoria jurídica também reafirmou e deu detalhes dos indícios de compra de votos levados até a Polícia Federal, sendo que outras teriam sido enviadas por email após orientação de um dos delegados que receberam a coligação. 

"Por exemplo, levamos casos de compra de votos no bairro Morada do Sol, especificamente na rua Fernando Sobrinho; no bairro Renascença I, em residência na frente da Praça central daquele bairro; reuniões políticas onde se distribuiu material de campanha do candidato Elmano Férrer junto com dinheiro na sede de uma escola de samba e em clubes recreativos alugados para esse fim. Também denunciamos a utilização de carro oficial para transportar militantes da Turma do 14", completou Charlles Max.
 ( Cidade Verde ) 

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