Em agosto próximo passado completaram-se cinco anos do
falecimento do amigo jornalista Mauro Ruben Trindade, que veio a óbito em
decorrência de um mal súbito conhecido na medicina como infarto do miocárdio
ocorrido dentro do próprio local de Trabalho. Mauro era além de colega de
profissão. Um amigo respeitado pela competência e seriedade com que exercia
seus afazeres.
Ciente de saber que não sou a pessoa adequada para fazer
comentários aprofundados
sobre a sua passagem aqui na terra, neste pequeno espaço deixarei minha
mensagem de saudade. Trabalhamos juntos - lado a lado - durante sete anos na Assessoria de Comunicação Social & Marketing do Sistema FIEPI. Nesse período, orgulhava-me de tê-lo como parceiro na divisão das tarefas inerentes ao nosso mister.
sobre a sua passagem aqui na terra, neste pequeno espaço deixarei minha
mensagem de saudade. Trabalhamos juntos - lado a lado - durante sete anos na Assessoria de Comunicação Social & Marketing do Sistema FIEPI. Nesse período, orgulhava-me de tê-lo como parceiro na divisão das tarefas inerentes ao nosso mister.
Mauro era uma pessoa tranquila, competente, além de ser bastante
comprometida e zelosa com o trabalho. Com ele, aprendi os meandros da profissão,
principalmente na produção de textos e releases. Como exemplo posso citar a conquista do Prêmio
de Reportagem Paulo de Tarso, instituído, pela prefeitura municipal de
Teresina. Juntos, e contando também com o talento do colega Walter Costa
ganhamos a premiação por duas vezes consecutivas.
No entanto, ressentia-me por nunca poder imitar aquele
vozeirão que Deus lhe concedeu. Locutor, apresentador e cerimonialista de mão
cheia, Mauro tinha espírito observador e trabalhava sem o intuito de aparecer. Até
porque já tinha o nome
consagrado nos meios de comunicação local.
consagrado nos meios de comunicação local.
Nos seus últimos dias de vida ainda tive o privilégio de
estar com ele
fazendo dobradinha na cobertura de um evento promovido pelo SESI, na cidade
de Picos. Satisfeito com o sucesso do trabalho realizado na abertura da
programação fomos comemorar, comendo o tradicional “Bode Assado” da região,
ao lado do amigo Bernardo, então coordenador da área de esportes e lazer da
unidade do SESI de Picos e também da Luiza, ex-colaboradora da entidade.
fazendo dobradinha na cobertura de um evento promovido pelo SESI, na cidade
de Picos. Satisfeito com o sucesso do trabalho realizado na abertura da
programação fomos comemorar, comendo o tradicional “Bode Assado” da região,
ao lado do amigo Bernardo, então coordenador da área de esportes e lazer da
unidade do SESI de Picos e também da Luiza, ex-colaboradora da entidade.
Aquele foi o penúltimo dia que estivemos juntos, pois no dia seguinte
ele embarcou para Teresina e eu fiquei na cidade para continuar cobrindo os
trabalhos do evento que se estenderia por toda a semana. Mauro era daqueles que
se esmerava nos preparativos de uma solenidade e, enquanto a cerimônia não
começava, os seus nervos iam a mil.
Certo ou errado era aqueles o seu jeito. Naquele dia fatídico
ele estava empenhado na organização de um grandioso evento que o SESI promove anualmente:
a Ação Global. No dia que sofreu o infarto fatal estava no local de trabalho,
organizando uma videoconferência. Ele estava muito entusiasmado, relembra os
colegas.
Depois disso, nunca mais o vi, no entanto, tenho feitos
preces e rogado a Deus para o seu conforto eterno. Portanto, acredito que o
exemplo de vida do companheiro Mauro seja combustível para impulsionar ainda
mais a luta em defesa da nossa profissão, que às vezes se torna exaustiva. Com
isso quero solidarizar-me com seus parentes e amigos por esta perda, que nos
deixou muitas saudades.
JANIO HOLANDA
JORNALISTA·.
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