Do Portal AZ Brasília
- Descontentamento com a área de infra-estrutura no Piauí, principalmente por conta da inexistência de projetos executivos para duplicações de BR’s, faz a bancada de parlamentares do Estado assumir uma posição rara, típica de legisladores que realmente fiscalizam: convocar por unanimidade dos presentes o gestor Sebastião Ribeiro para se saber os porquês de tamanha ineficiência estatal. Marcelo Castro não participou do encontro.
A
deficiência e falta de transparência nos órgãos ligados à
infra-estrutura no estado do Piauí é algo que salta aos olhos e há muito
desperta críticas contra este feudo. Até o momento os ocupantes da
Secretaria de Transportes e da Superintendência do Departamento Nacional
de Infra-Estrutura e Transportes (DNIT) não foram capazes de
implementar um ritmo considerável que tirasse do desalento um dos
gargalos que ano após ano apresenta-se como insuperável.
A coisa vinha em banho-maria, porém ganhou outra conotação na manhã desta terça-feira (30) - pelo menos aparentemente -, quando durante reunião da bancada do Piauí, o deputado Marllos Sampaio (PMDB) puxou o coro, sendo seguido pelos demais presentes, para que o superintendente regional do DNIT no Piauí, Sebastião Ribeiro (foto) e o diretor-geral do DNIT em Brasília, Jorge Fraxe, comparecessem a um desses encontros com a finalidade de explicarem de quem é a culpa pela não elaboração dos projetos executivos que envolvem a duplicação de trechos de BR’s em território piauiense, em suas ligações com Teresina. A idéia é botar os dois frente a frente, uma espécie de acareação.
Wellington Dias culpa o DNIT e faz revelação
Indagado por Marllos durante a reunião, para saber de quem era a culpa pela desastrosa inércia no tocante à duplicação de estradas no Piauí, o ex-governador do Estado por dois mandatos e atual senador Wellington Dias (PT) não titubeou: “é do DNIT”.
- Descontentamento com a área de infra-estrutura no Piauí, principalmente por conta da inexistência de projetos executivos para duplicações de BR’s, faz a bancada de parlamentares do Estado assumir uma posição rara, típica de legisladores que realmente fiscalizam: convocar por unanimidade dos presentes o gestor Sebastião Ribeiro para se saber os porquês de tamanha ineficiência estatal. Marcelo Castro não participou do encontro.
A
deficiência e falta de transparência nos órgãos ligados à
infra-estrutura no estado do Piauí é algo que salta aos olhos e há muito
desperta críticas contra este feudo. Até o momento os ocupantes da
Secretaria de Transportes e da Superintendência do Departamento Nacional
de Infra-Estrutura e Transportes (DNIT) não foram capazes de
implementar um ritmo considerável que tirasse do desalento um dos
gargalos que ano após ano apresenta-se como insuperável.A coisa vinha em banho-maria, porém ganhou outra conotação na manhã desta terça-feira (30) - pelo menos aparentemente -, quando durante reunião da bancada do Piauí, o deputado Marllos Sampaio (PMDB) puxou o coro, sendo seguido pelos demais presentes, para que o superintendente regional do DNIT no Piauí, Sebastião Ribeiro (foto) e o diretor-geral do DNIT em Brasília, Jorge Fraxe, comparecessem a um desses encontros com a finalidade de explicarem de quem é a culpa pela não elaboração dos projetos executivos que envolvem a duplicação de trechos de BR’s em território piauiense, em suas ligações com Teresina. A idéia é botar os dois frente a frente, uma espécie de acareação.
Wellington Dias culpa o DNIT e faz revelação
Indagado por Marllos durante a reunião, para saber de quem era a culpa pela desastrosa inércia no tocante à duplicação de estradas no Piauí, o ex-governador do Estado por dois mandatos e atual senador Wellington Dias (PT) não titubeou: “é do DNIT”.

- Wellington Dias, governador de Estado
por dois mandatos: "a culpa é do DNIT". (...) "Eu cansei de botar
emendas para duplicação [de BR's], e quando chega no final do ano não
tem projeto executivo elaborado"
Wellington lamentou profundamente a atuação da autarquia e fez uma revelação. “Quantas emendas foram postas para isso [estradas] e no final do ano não se tem um projeto executivo. Eu mesmo já parei de destinar [emendas para essas duplicações], por falta de projetos executivos”, admitiu. O fato faz com que recursos sejam perdidos.
“Não há governo nenhum, de nenhum partido, que não tenha projeto, que consiga recursos. E não tem projeto executivo até hoje para aquelas duplicações”, acrescentou o senador.
Wellington lamentou profundamente a atuação da autarquia e fez uma revelação. “Quantas emendas foram postas para isso [estradas] e no final do ano não se tem um projeto executivo. Eu mesmo já parei de destinar [emendas para essas duplicações], por falta de projetos executivos”, admitiu. O fato faz com que recursos sejam perdidos.
“Não há governo nenhum, de nenhum partido, que não tenha projeto, que consiga recursos. E não tem projeto executivo até hoje para aquelas duplicações”, acrescentou o senador.

- Jesus Rodrigues quer explicações do diretor-geral do DNIT e do superintendente regional no Piauí.
“Convoca os dois”
Em meio à discussão, o senador João Vicente Claudino procurou saber se seria chamado para que explicasse o descaso somente o diretor-geral do DNIT em Brasília ou se também o superintendente no Piauí. Foi quando o deputado federal Jesus Rodrigues (PT), de forma taxativa, disse que ambos teriam que dar explicações. “É para chamar o [diretor] nacional e o [superintendente] local”, defendeu, sem obter nenhuma objeção dos presentes.
Marllos Sampaio também se manifestou favorável ao fato de ser necessário que ambos apresentem justificativas plausíveis para a tal inércia. “Queremos uma explicação lógica, racional e imediata”, cobrou. Em meio a reunião também surgiu a idéia de que o ministro dos Transportes seja acionado para tomar conhecimento dos acontecimentos.
“Convoca os dois”
Em meio à discussão, o senador João Vicente Claudino procurou saber se seria chamado para que explicasse o descaso somente o diretor-geral do DNIT em Brasília ou se também o superintendente no Piauí. Foi quando o deputado federal Jesus Rodrigues (PT), de forma taxativa, disse que ambos teriam que dar explicações. “É para chamar o [diretor] nacional e o [superintendente] local”, defendeu, sem obter nenhuma objeção dos presentes.
Marllos Sampaio também se manifestou favorável ao fato de ser necessário que ambos apresentem justificativas plausíveis para a tal inércia. “Queremos uma explicação lógica, racional e imediata”, cobrou. Em meio a reunião também surgiu a idéia de que o ministro dos Transportes seja acionado para tomar conhecimento dos acontecimentos.

Diretor-Geral do DNIT: tendo projetos tem contratos e obras
No início deste mês, durante a abertura da 41ª Reunião Anual de Pavimentação (RAPv), ocorrida no ExpoCeará, o diretor geral do DNIT, Jorge Fraxe, disse estar satisfeito com os rumos da autarquia. Lembrou que em oito meses foram concluídos projetos executivos para mais de 28 mil quilômetros de rodovias que vão se transformar em contratos de obras em todo o país. Nenhum deles no Piauí.
“Esta semana comemoramos a marca de 28 mil quilômetros de projetos executivos elaborados. Os projetos estão no mercado e vão se transformar em contratos de obras”, disse.
Jorge Fraxe lembrou ainda que a execução das obras está ganhando muita agilidade, graças ao RDC (Regime Diferenciado de Contratação). Com o RDC, o prazo de uma licitação é de apenas um mês. Em processos normais, uma concorrência chega a durar até 200 dias, segundo ele. Quer dizer, o que falta nos acontecimentos em discussão relacionados ao Piauí são iniciativa e boa gestão.
O deputado Marcelo Castro (PMDB) não participou da reunião, mas espera-se que ele não seja um entrave
Nenhum comentário:
Postar um comentário