Três homens foram presos por envolvimento no esquema de tráfico de drogas em Abaetetuba (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Cerca
de 1,5 quilo de cocaína pura, foi apreendido durante operação conjunta
da Polícia Civil da Superintendência Regional do Baixo-Tocantins e do
Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) e Polícia Militar do Grupamento
Tático Operacional (GTO), nesta quarta-feira (28), na região das Ilhas
em Abaetetuba, nordeste do Pará.
A droga estava enterrada no interior da
casa de Lilço Baia dos Santos. O entorpecente, segundo as investigações,
pertencia ao irmão de Lilço, Laelson Baia dos Santos, e ao cunhado
dele, Waldir Sousa Pantoja, de apelido "Botinho". Os três foram presos
em flagrante para responder pelos crimes de tráfico e associação para
tráfico de drogas.
A operação teve a coordenação dos
delegados Délcio Costa, Mac Dowell Fortes e Ronaldo Lopes, de
Abaetetuba. Em depoimento, o dono do imóvel informou ao delegado Mac
Dowell Fortes, titular do NAI na região, que a droga teria sido
encontrada por Laelson e Waldir. Este último já é conhecido da Polícia
local. "Trata-se de um criminoso contumaz muito conhecido em Abaetetuba e
que estava em liberdade condicional desde julho", detalha o delegado.
Segundo o relato de Lilço, em agosto
passado, enquanto pescava com Laelson, "Botinho" teria encontrado um
saco grande de ração no local. Ao abri-lo, segundo versão de "Botinho",
ele teria encontrado em torno de vinte pacotes de cocaína, cada um com
cerca de um quilo de peso. A droga teria sido vendida em grande parte.
Com o dinheiro da venda, os três acusados teriam comprado motos, casa e
outros bens.
Parte da droga teria ficado em posse dos
irmãos Laelson e Lilço, que a enterraram no terreno de casa. O delegado
Mac Dowell explica que os policiais receberam denúncia de havia muita
droga escondida na localidade de Guajará de Beja e que os proprietários
da droga eram Laelson, Lilço e Waldir. "Assim, fomos até o local e
encontramos a casa de Lilço, onde havia mais de um quilo de cocaína e
ainda uma arma de fogo calibre 12", explica.
De acordo com o policial civil, Waldir
foi apontado como o responsável pela distribuição de drogas, em
Abaetetuba, e os irmãos Laelson e Lilço atuavam no apoio ao acusado. Aos
policiais, Lilço informou que a arma pertenceria a "Botinho". Ainda,
segundo o acusado, a droga estava no quintal da casa, porque teria caído
de dentro de uma saca com drogas de propriedade de "Botinho", e, assim,
teria decidido escondê-la no local. Já Laelson afirmou que a droga lhes
foi dada por "Botinho" para que fosse guardada na casa. Ele sustenta
que não sabia que seu irmão já havia a escondido no imóvel. Conforme
Laelson, "Botinho" teria enviado a maior parte da droga para Marituba,
na Região Metropolitana de Belém, onde reside um irmão dele que atua
também como traficante de drogas.
Em depoimento à Polícia, por sua vez,
"Botinho" confirmou a versão de que teria encontrado os 21 quilos de
cocaína e que a maior parte da droga já teria sido vendida, mas não
havia sido paga. Ainda, em depoimento, o acusado alegou ter sido vítima
de uma tentativa de homicídio por causa da droga. Ele alega ter dado,
então, três quilos do entorpecente aos irmãos Laelson e Lilço, e que,
acredita que os dois já tenham vendido a droga. O trabalho policial
integrado segue as diretrizes da Secretaria de Segurança Pública para
combate e repressão ao tráfico de drogas na região.
(DOL, com informações da Polícia Civil)
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