(Foto: Revista Quem/Divulgação)
Esqueça
a figura curvilínea que encantou os homens com um chicote na mão e uma
máscara no rosto. Quando Tiazinha se afastou dos holofotes, foi para dar
lugar à Suzana Alves, que em nada lembra a personagem que se tornou um
símbolo sexual dos anos 90. Foi essa nova Suzana que recebeu a
reportagem para um bate-papo na Physique Pilates, estúdio que administra
em São Paulo ao lado da sócia, Carolina Carpi. Aos 34 anos, a atriz é
casada com o ex-tenista Flávio Saretta, e divide seu tempo entre o
estúdio e as aulas de clown, enquanto prepara um novo espetáculo teatral
e planeja a volta ao mestrado em 2013.
O corpo mais magro e atlético, modelado à
base de pilates e aulas de tênis, não exibe mais as generosas e
abundantes curvas que ajudaram a vender mais de 1 milhão de exemplares
de seu ensaio nu, tornando-o segundo mais vendido da história da
"Playboy". O vigor e a elasticidade, no entanto, como pode se ver nas
fotos, continuam os mesmos.
Em entrevista, Suzana disse que a fama
repentina a traumatizou, que o período longe dos holofotes serviu para
aprimorar seu autoconhecimento e que, reconstruída e em nova fase, sente
vontade de voltar para a televisão. "Não senti o preconceito das
pessoas, vinha de mim, eu tinha preconceito comigo. Quando você está mal
consigo, sente que o mundo está contra você em alguns aspectos",
contou. Leia abaixo alguns trechos da entrevista:
Na carreira de atriz, está fazendo um mestrado em artes cênicas, é isso?
S.A.: Não terminei meu mestrado, mas vou terminar. Dei uma pausa na pesquisa, preciso voltar para começar o projeto. Como entrei em cartaz com uma peça, não deu para conciliar. Mas agora em 2013 quero voltar. Por causa desta pesquisa, aliás, estou fazendo clown, envolvida com o movimento palhaço. Estou apaixonada por isso! Estou crescendo muito como atriz, não quero parar tão cedo de fazer. Além disso, estou com um projeto de uma peça para janeiro, em que vou atuar com o Juan Alba, mas ainda não posso dar mais detalhes.
Desde o sucesso com a Tiazinha, você se manteve afastada dos holofotes. A exposição traumatizou?
S.A.: A exposição me traumatizou sim, um pouco. Eu era muito nova, mas hoje estou equilibrada nesse ponto. A exposição para mim foi muito intensa, e acontecia em vários níveis. Eu era menina, não tinha nem minha própria identidade, estava no processo de sair da adolescência. Então, tive que ficar um pouco reclusa. Isso pareceu negativo, como se eu tivesse rejeitando o que eu fiz, aos olhos das pessoas, porque eu não fiquei me explicando. Agora já fiz as pazes comigo mesma, não tem crise mais.
Foi um afastamento voluntário?
S.A.: Eu queria dizer que meu afastamento não foi proposital. Foi voluntário, mas eu tenho uma coisa forte dentro de mim de fazer o que eu amo. Eu recuei a partir do momento que eu vi que não havia nada ali que motivasse. Era liberdade, vontade de fazer o que eu queria. Por que as pessoas não conseguem entender isso?
Acha que a fama pode ser traiçoeira?
S.A.: Não, não acho a fama traiçoeira. Essa palavra é pesada. Não me arrependo da fama. Imagine! Só é preciso saber lidar. Aliás, não me incomodo nem um pouco de ser lembrada como a Tiazinha. Eu já fiz as pazes com isso. A Tiazinha e toda essa exposição foi fundamental para mim, e eu agradeço muito porque hoje eu tenho 34 anos e sou o que sou por causa da minha história. Tenho orgulho de quem sou hoje. Eu explodi no Brasil como um ícone, um personagem, e me afastei para procurar etapas que eu pulei. Me reconstruí, estou numa fase maravilhosa. Hoje eu vivo um outro contexto, uma outra história.
Então essa nova Suzana Alves, mais ligada à saúde, ao pilates, não posaria nua, por exemplo?
S.A.: Mas isso não tem a ver com mudar de estilo de vida. São coisas que você está fazendo no momento e te interessam, que tem a ver, que tem contexto. Como é que você vai fazer uma coisa completamente fora do contexto? A personagem Tiazinha tinha, agora, não tem mais. Eu sou uma atriz que faz as coisas que tem contexto. Hoje o meu é pilates. É a vida que vivo hoje, 15 anos depois.
Sentiu algum preconceito no meio teatral por ter feito um personagem que foi tão sensual e marcante?
S.A.: Não senti o preconceito das pessoas, senti de mim, eu tinha preconceito comigo. Quando você está mal consigo, sente que o mundo está contra você em alguns aspectos. Na época em que eu recuei, saí da mídia, é porque eu precisava trabalhar isso. Não posso mentir para você, eu não ligo mesmo. Eu faço o que eu amo, e quando a gente faz o que ama, não importa muito o que as pessoas vão falar. Não vivo de passado. O que passa na cabeça do outro é um problema do outro, graças a Deus.
Agora que já superou essa fase, tem vontade de voltar para a televisão?
S.A.: Olha, eu não tinha vontade de voltar para a televisão nesta época em que estava voltada para o meu autoconhecimento, só queria fazer teatro, mas agora já estou com vontade de voltar para a TV. Agora, me sinto preparada.
S.A.: Não terminei meu mestrado, mas vou terminar. Dei uma pausa na pesquisa, preciso voltar para começar o projeto. Como entrei em cartaz com uma peça, não deu para conciliar. Mas agora em 2013 quero voltar. Por causa desta pesquisa, aliás, estou fazendo clown, envolvida com o movimento palhaço. Estou apaixonada por isso! Estou crescendo muito como atriz, não quero parar tão cedo de fazer. Além disso, estou com um projeto de uma peça para janeiro, em que vou atuar com o Juan Alba, mas ainda não posso dar mais detalhes.
Desde o sucesso com a Tiazinha, você se manteve afastada dos holofotes. A exposição traumatizou?
S.A.: A exposição me traumatizou sim, um pouco. Eu era muito nova, mas hoje estou equilibrada nesse ponto. A exposição para mim foi muito intensa, e acontecia em vários níveis. Eu era menina, não tinha nem minha própria identidade, estava no processo de sair da adolescência. Então, tive que ficar um pouco reclusa. Isso pareceu negativo, como se eu tivesse rejeitando o que eu fiz, aos olhos das pessoas, porque eu não fiquei me explicando. Agora já fiz as pazes comigo mesma, não tem crise mais.
Foi um afastamento voluntário?
S.A.: Eu queria dizer que meu afastamento não foi proposital. Foi voluntário, mas eu tenho uma coisa forte dentro de mim de fazer o que eu amo. Eu recuei a partir do momento que eu vi que não havia nada ali que motivasse. Era liberdade, vontade de fazer o que eu queria. Por que as pessoas não conseguem entender isso?
Acha que a fama pode ser traiçoeira?
S.A.: Não, não acho a fama traiçoeira. Essa palavra é pesada. Não me arrependo da fama. Imagine! Só é preciso saber lidar. Aliás, não me incomodo nem um pouco de ser lembrada como a Tiazinha. Eu já fiz as pazes com isso. A Tiazinha e toda essa exposição foi fundamental para mim, e eu agradeço muito porque hoje eu tenho 34 anos e sou o que sou por causa da minha história. Tenho orgulho de quem sou hoje. Eu explodi no Brasil como um ícone, um personagem, e me afastei para procurar etapas que eu pulei. Me reconstruí, estou numa fase maravilhosa. Hoje eu vivo um outro contexto, uma outra história.
Então essa nova Suzana Alves, mais ligada à saúde, ao pilates, não posaria nua, por exemplo?
S.A.: Mas isso não tem a ver com mudar de estilo de vida. São coisas que você está fazendo no momento e te interessam, que tem a ver, que tem contexto. Como é que você vai fazer uma coisa completamente fora do contexto? A personagem Tiazinha tinha, agora, não tem mais. Eu sou uma atriz que faz as coisas que tem contexto. Hoje o meu é pilates. É a vida que vivo hoje, 15 anos depois.
Sentiu algum preconceito no meio teatral por ter feito um personagem que foi tão sensual e marcante?
S.A.: Não senti o preconceito das pessoas, senti de mim, eu tinha preconceito comigo. Quando você está mal consigo, sente que o mundo está contra você em alguns aspectos. Na época em que eu recuei, saí da mídia, é porque eu precisava trabalhar isso. Não posso mentir para você, eu não ligo mesmo. Eu faço o que eu amo, e quando a gente faz o que ama, não importa muito o que as pessoas vão falar. Não vivo de passado. O que passa na cabeça do outro é um problema do outro, graças a Deus.
Agora que já superou essa fase, tem vontade de voltar para a televisão?
S.A.: Olha, eu não tinha vontade de voltar para a televisão nesta época em que estava voltada para o meu autoconhecimento, só queria fazer teatro, mas agora já estou com vontade de voltar para a TV. Agora, me sinto preparada.
(DOL, com informações da Quem)
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