(Foto: Alzyr Quaresma)
Uma mulher
morreu durante a madrugada de ontem, por volta de 1h, em um motel na
companhia de um advogado, de 71 anos, que não quis ser identificado.
Segundo ele a mulher passou mal ao longo da noite com ânsias de vômito
até o momento em que deitou para dormir.
Ele afirmou ter buzinado e puxado conversa
com ela em uma esquina no bairro da Condor, depois ela entrou no carro e
ele a levou para o motel localizado na avenida Pedro Miranda, bairro da
Pedreira, em Belém. Chegando lá eles tomaram duas ou três cervejas, mas
de vez em quando a mulher ia ao banheiro se sentindo mal. O advogado
afirmou em seu depoimento ter ficado deitado assistindo televisão até o
momento em que notou a mulher muito quieta ao seu lado e ligou pedindo à
recepção do local para chamar uma ambulância.
Os paramédicos tentaram reanimá-la, mas não
conseguiram e o advogado teve que se dirigir à Seccional da Pedreira
para contar o que houve. O corpo foi removido pelo Instituto Médico
Legal (IML) e os indícios apontam que a morte seja consequência de um
ataque cardíaco. Tudo o que o advogado soube informar sobre sua
acompanhante é que se chamava Cristina e morava em uma passagem em
frente ao Novo Hotel, na avenida Bernardo Sayão, bairro do Jurunas.
Durante a revista policial ao quarto não foi encontrado documentos dela,
que aparentava ter cerca de 30 anos. Segundo a delegada Marilene
Pantoja, foi encontrada embaixo do colchão do quarto uma pequena
quantidade de entorpecente apreendido pelo CPC Renato Chaves para
exames.
O homem afirmou não ser o dono do
entorpecente e não ter visto a mulher se drogar. “Nós vamos ficar
aguardando o laudo sobre as causas da morte dela para decidir o que será
feito. Ele também deve fazer exame toxicológico mesmo alegando ter
bebido apenas duas cervejas. Vamos instaurar inquérito, se for [morte]
natural eu peço o arquivamento”, concluiu a delegada.
(Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário