sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mulher de 30 vai pro motel com advogado de 71 e morre

Mulher de 30 vai pro motel com homem de 71 e morre (Foto: Alzyr Quaresma)
(Foto: Alzyr Quaresma)

Uma mulher morreu durante a madrugada de ontem, por volta de 1h, em um motel na companhia de um advogado, de 71 anos, que não quis ser identificado. Segundo ele a mulher passou mal ao longo da noite com ânsias de vômito até o momento em que deitou para dormir.
Ele afirmou ter buzinado e puxado conversa com ela em uma esquina no bairro da Condor, depois ela entrou no carro e ele a levou para o motel localizado na avenida Pedro Miranda, bairro da Pedreira, em Belém. Chegando lá eles tomaram duas ou três cervejas, mas de vez em quando a mulher ia ao banheiro se sentindo mal. O advogado afirmou em seu depoimento ter ficado deitado assistindo televisão até o momento em que notou a mulher muito quieta ao seu lado e ligou pedindo à recepção do local para chamar uma ambulância.
Os paramédicos tentaram reanimá-la, mas não conseguiram e o advogado teve que se dirigir à Seccional da Pedreira para contar o que houve. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e os indícios apontam que a morte seja consequência de um ataque cardíaco. Tudo o que o advogado soube informar sobre sua acompanhante é que se chamava Cristina e morava em uma passagem em frente ao Novo Hotel, na avenida Bernardo Sayão, bairro do Jurunas. Durante a revista policial ao quarto não foi encontrado documentos dela, que aparentava ter cerca de 30 anos. Segundo a delegada Marilene Pantoja, foi encontrada embaixo do colchão do quarto uma pequena quantidade de entorpecente apreendido pelo CPC Renato Chaves para exames.
O homem afirmou não ser o dono do entorpecente e não ter visto a mulher se drogar. “Nós vamos ficar aguardando o laudo sobre as causas da morte dela para decidir o que será feito. Ele também deve fazer exame toxicológico mesmo alegando ter bebido apenas duas cervejas. Vamos instaurar inquérito, se for [morte] natural eu peço o arquivamento”, concluiu a delegada.
(Diário do Pará)

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