(Foto: Paullo Queiroz)
A Polícia
Militar prendeu na manhã de ontem em Castanhal, nordeste do Estado,
quatro jovens acusados de cometer assaltos na cidade. Os presos são da
região metropolitana de Belém e estavam com armas de grosso calibre,
inclusive de uso restrito da polícia.
As prisões de João Felipe Santos da Silva,
27, Edivandro Oliveira Barbosa, 23, José Alex Noronha Rebelo, 24, e Rony
Perterson da Silva, 25, aconteceram depois que moradores do bairro da
Saudade II desconfiaram da atitude suspeita de um veículo circulando
devagar pelas ruas do bairro. A PM foi acionada e fez a abordagem no
carro da marca Pálio. Os jovens foram revistados e com eles foram
encontradas duas pistolas ponto 40, de uso exclusivo da polícia e um
revolver calibre 38, além de muita munição e um alicate que seria usado
para estourar cadeados de residências.
“Nossa guarnição recebeu a denúncia de que
quatro homens estavam circulando pelas ruas do bairro em atitude
suspeita. Para nossa surpresa eles estavam fortemente armados. A
intenção com certeza seria cometer assaltos a moradores ou casas de
luxo”, disse o comandante da 12ª ZEPOL, capitão Heyder Nascimento.
Apesar do armamento encontrado em poder dos
acusados não houve reação. Ainda no local os moradores informaram à
Policia Militar que o carro com os quatro suspeitos estava parado há
muito tempo em frente a uma residência, pertencente a um empresário da
cidade.
Recebemos essa informação que eles
(acusados) estavam desde as 4h esperando a saída do empresário para
abordá – lo. Felizmente conseguimos evitar mais um assalto a residência
em Castanhal”, contou Heyder Nascimento.
Os jovens foram levados para a
Superintendência do Salgado e autuados em flagrante por formação de
quadrilha, porte ilegal de armas de uso restrito e tentativa de roubo
qualificado. Os acusados que são dos municípios de Ananindeua, Marituba e
Benevides negaram que tivessem recebido informações sobre qual casa
deveria ser roubada em Castanhal. “Viemos de bobeira e vimos uma casa
bonita, de repente resolvemos roubá-la”, contou um dos acusados. No
entanto, a polícia militar não acreditou na versão dos acusados. “É
impossível com todo esse armamento e esperando desde madrugada para
cometer um assalto, eles não tenham recebido a informação de que a casa
pertencia a um grande empresário da cidade. São elementos perigosos e
agora estão presos. Falta agora descobrir quem repassou a informação da
saída do empresário de sua casa e de seus bens”, concluiu o capitão
Heyder Nascimento.
(Diário do Pará)
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