
Diversos artistas fazem show no Centur em homenagem a Belém (Foto: Divulgação)
Em quase 400 anos, Belém vive intensamente a sua produção musical. Por isso em sua festa de aniversário não poderiam faltar shows
para melhor representá-la. Trabalhando cultura, ação e identidade, o
"Ver-o-Peso da Nossa Música" será realizado nesta sexta-feira (11) e
sábado (12), no Centur. A entrada é franca.
A escolha do nome Ver-o-Peso para o evento
também reforça o valor cultural com que o projeto foi construído e
incentivado pela Vale, patrocinadora, e MM Produções, realizadora. Além
de ser um de nossos maiores patrimônios culturais, é o nosso mais
importante cartão postal da cidade. Mais do que um grande mercado à céu
aberto, é uma espécie de coração cultural de Belém.
"Participar do aniversário de
Belém é sempre motivo de orgulho para todos nós da Vale. Uma das formas
que buscamos parabenizar os 397 anos da cidade é o incentivo à cultura
local e a música
é um dos pontos forte da cidade, por isso estamos patrocinando o
Festival Ver-o-Peso da Nossa Música", Diretor Global de Energia João
Coral.
O evento trará nestes dois dias seis
atrações que homenagearão a capital paraense. De cunho popular, o evento
traz para o palco do Centur, os artistas Lia Sophia, Arraial do
Pavulagem, Dona Onete e Mestre Solano, além da Big Band e do Grupo de
Percussão, ambos projetos integrantes do Programa Vale Música.
Em cena, a produção musical da cidade
Os artistas escolhidos representam, por sua
vez, a musicalidade que vem contagiando o país. Dona Onete, por exemplo,
vem vivendo uma fase intensa em sua carreira, aos 73 anos, ela lança
seu primeiro disco pela gravadora Ná Music.
“Feitiço Caboclo” foi produzido por
Marco André e conta com participações de Mestre Vieira, Pio Lobato,
Manoel Cordeiro, Gaby Amarantos, Luê Soares e Lia Sophia.
Fazendo shows em várias capitais ela
emplacou musica na trilha sonora do filme “Eu Receberia as Piores
Notícias dos Seus Lindos Lábios”, de Beto Brant, rodado em Santarém, e
acaba de ser selecionada, através de edital da Funarte, para participar
do "Espaço Brasil", dentro da programação do evento internacional "O ano
do Brasil em Portugal", junto a mais de outros 90 artistas que devem se
apresentar entre abril e junho deste ano em Lisboa.
As canções cantadas por Dona Onete
passeiam por toda a cultura musical paraense, dos mais ousados carimbós
com suplícios de amor e saudade. No palco, ela gira a saia rodada e abre
o sorriso que arrebata um público de qualquer idade. Ela nasceu em
Igarapé Miri, mas escolheu a capital paraense para sua trajetória
profissional. Neste show de aniversário ela promete muita alegria ao
público.
“Minha querida Belém, para este
aniversário de seus 397 anos quero estou levando ao público músicas
muito bonitas para declarar meu amor pela cidade. Vai ter muito carimbó,
posso garantir. Espero que este ano nossa cidade ganhe muitos
presentes, seja mais bem cuidada e que outros eventos como este, que
valoriza nossa cultura, possam ser realizados. Parabéns Belém”, deseja
desde já.
Carimbó pop - “Ai,
Menina” virou hit e vem revelando o potencial de Lia Sophia para o
Brasil. Cantora, compositora e instrumentista, nascida na Guiana
Francesa e criada entre o Pará e o Amapá, ela traz na carreira três
álbuns lançados, “Livre”, “Castelo de Luz” e “Amor Amor”. Na bagagem,
ritmos como brega, carimbó, guitarrada e pop eletrônico. Em seu novo
trabalho, que terá produção musical de Carlos Eduardo Miranda, a cantora
vem buscando as raízes da música paraense.
“Vou mostrar um repertório cheio de
músicas que são e foram sucesso aqui na cidade. Belém está merecendo
homenagens. Belém tem sido destaque em todo o Brasil pela música que
está sendo produzida aqui. E isso tem atraído jornalistas, turistas e
profissionais em busca de ver-o-peso da nossa música. Viva Belém!!”, diz
Lia Sophia.
Caribe na veia - Já as
sonoridades das rádios caribenhas – únicas que chegavam à cidade de
Abaetetuba, interior do Pará, na década de 50 – moldaram o estilo de
José Félix Solano Melo, que decidiu ser músico por influência do pai.
Fez sua estreia em 1953, tocando banjo no grupo Jazz Tupi, no qual
permaneceu por dez anos.
Depois foi baterista do Jazz Abaeté e,
em 1965, mudou-se para Belém, onde tornou-se músico efetivo da Banda do
Corpo de Bombeiros. Em 1971 criou o grupo Top Cinco, batizado em seguida
de Solano e seu Conjunto, vendendo mais 100 mil cópias graças ao hit
“Americana”, que emplacou nas rádios do Norte e Nordeste do Brasil.
Com LPs e CDs lançados ele soma já 16
discos gravados e agora se prepara para lançar em 2013 mais uma obra.
Mestre Solano continua fazendo shows e voltou à mídia com a regravação
de seu antigo sucesso “Americana” por Arnaldo Antunes.
“Estou muito feliz. Vou lançar em 2013 o
meu 17º disco e na semana do aniversário de Belém vou poder homenagear
minha cidade com um grande show. Acho iniciativas como estas muito
importante, pois valorizam a cidade e a nossa música. Temos muitas
sonoridades. Vou tocar guitarrada, brega melody e muito zouk, o público
vai gostar. É meu presente pra Belém”, anuncia Solano.
PROGRAMAÇÃO
11 de janeiro
19:00 – BIG BAND VALE MÚSICA
19:45 - SOLANO
20:30 - LIA SOPHIA E BANDA
19:45 - SOLANO
20:30 - LIA SOPHIA E BANDA
12 de janeiro
19:00 – GRUPO DE PERCUSSÃO VALE MÚSICA
19:45- DONA ONETE
20:30 - ARRAIAL DO PAVULAGEM
19:45- DONA ONETE
20:30 - ARRAIAL DO PAVULAGEM
SERVIÇO
"Ver-o-Peso da Nossa Música". Nos dias 11 e
12 de janeiro, a partir das 19h, na Praça do Artista (Centur). Entrada
franca. Informações: (91) 8134-7719.
(DOL, com informações da assess
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