Uma ação conjunta das polícias Civil e
Militar resultou na prisão de Geraldo Alves Sousa Cruz, conhecido como
“Junhinho”, de 24 anos, no município de Santa Inês. Ele é acusado de ter
invadido a residência de uma advogada, que não teve o nome divulgado
por medida de segurança, de onde teria subtraído alguns bens e teria
tentado estuprar a vítima.
Segundo a
polícia, Geraldo Cruz foi localizado na noite de terça-feira (19), na
Rua Rui Barbosa, no Bairro do Canecão, próximo à casa de seus
familiares. Geraldo Cruz ainda foi reconhecido pela vítima, como o homem
que invadiu sua residência, na madrugada de segunda-feira (18), por
volta das 2h, em Santa Inês. Depois, o acusado foi levado para a 2ª
Companhia da PM.
Foto: Divulgação
Geraldo Cruz é investigado por suspeita da prática do assalto
A vítima relatou, à polícia, que foi torturada e teve que entregar R$
30 mil ao ladrão, para não ser estuprada. E, ainda, que o suspeito a
obrigou a levá-lo em seu veículo ao município de Zé Doca e que, durante o
caminho, foi forçada a cheirar cocaína junto com o assaltante.
De acordo com a polícia, o suspeito já foi preso pelo crime de roubo e
tentativa de homicídio. Geraldo Cruz deverá ser ouvido pelo delegado
Marconi de Freitas Matos, titular do 2º Distrito Policial de Santa Inês,
responsável por investigar o caso.
Apesar do reconhecimento feito pela vítima, o delegado Marconi de
Freitas informou existir dúvida se, de fato, foi Geraldo Cruz quem
praticou o crime. A justificativa para isso seria porque, durante as
investigações, a polícia estava monitorando outro suspeito.
Entenda o caso –
De acordo com a advogada, a sua casa foi invadida na madrugada de
segunda-feira (18), por volta das 2h. Em depoimento prestado na
delegacia, a vítima contou que foi ameaçada pelo acusado que estava com
uma faca em punho, pedindo dinheiro e joias; porém, ela dizia que não havia dinheiro em sua residência.
A advogada contou que o suspeito localizou um revólver e ficou
revoltado, passou a agredi-la e a ameaçou de estupro, mas ela alegou que
conseguiu negociar com o ladrão e lhe deu R$ 30 mil em dinheiro,
fazendo com que ele desistisse de estuprá-la.
Ainda segundo relatos da vítima, o criminoso saiu da casa levando o dinheiro, R$ 20 mil em joias e a obrigou a levá-lo em sua caminhonete,
uma Hilux, ao município de Zé Doca. No entanto, teria sido obrigada a
ficar no banco de carona e a usar droga (cocaína), enquanto o ladrão
fazia manobras arriscadas na pista. A advogada afirmou à polícia, que o
ladrão desceu do veículo e a liberou, por volta das 4h20. Ao retornar
para Santa Inês, a vítima disse ter ido logo a Delegacia Regional,
comunicar o fato ocorrido. (Por Valquíria Ferreira/JP)
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