Prefeito diz que recebeu prefeitura do PT totalmente arrazada e pede calma a servidores

 

 

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Durante solenidade de inauguração da primeira escola municipal da gestão de Roberto Cláudio, o Centro de Educação Infantil Infante Rosalina, no bairro Parque Dois Irmãos, o prefeito falou sobre as negociações entre servidores e Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) e afirmou que os problemas são frutos da 'herança' deixada pelo governo Luizianne Lins, além de pedir um "pouquinho de paciência" para o funcionarismo.
O prefeito alegou problemas de caixa para o não pagamento de funcionários da saúde (Foto: Lucas de Menezes)
Roberto Cláudio negou haver impasse nas negociações e crê em solução até abril entre governo e os trabalhadores, apesar da grande disparidade entre propostas; os servidores pedem um reajuste de 8,9% e a PMF oferece apenas 5%. O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort)  confirmou a possibilidade de paralisação caso as reivindicações não sejam atendidas.
"Não há impasse nenhum. Estamos negociando para chegar em um bom termo que possamos atender - se não totalmente, parcialmente - os interesses do servidor público, mas sem comprometer as finanças do Município. Acredito que até o fim do mês iremos bater o martelo", esclareceu o prefeito.
Saúde sofre com atrasos
Servidores do Frotinha de Messejana também foram lembrados pelo gestor municipal, que assumiu as falhas no pagamento e pediu a compreensão dos trabalhadores. Os profissionais alegam falta do pagamento do vale-transporte e de gratificação de produtividade, que estariam atrasados há três meses.
> Veja o que Roberto Cláudio falou sobre os problemas com os servidores:
"Importante que se diga que essa é mais uma situação que nós recebemos [da gestão anterior]. Gratificações de produtividade estão atrasadas dois ou três meses e não tem dinheiro em caixa para pagar. Estamos negociando cada situação e pagando o atraso dos servidores. Ao longo deste primeiro semestre, todos as dívidas estarão sanadas. Agora, é hora de resolver problemas e pedir um pouquinho de paciência ao povo", concluiu Roberto Cláudio.