O governador Wilson Martins e o secretário Dalton Macambira devem participar da Festa do Milho.
Ana Célia Aragão
Da CCOM, com informações de Projeto Viva Sucuruiú
Da CCOM, com informações de Projeto Viva Sucuruiú
Crianças se divertindo entre os pés de milho na I Festa do
Milho da microbacia do riacho Sucuruiú (Foto:Marília Oliveira)
O projeto de Revitalização da microbacia do riacho Sucuruiú, conhecido
como Projeto Viva o Sucuruiú, está mudando a realidade da população dos
15 municípios que compõem o Núcleo Ampliado de Desertificação de
Gilbués, no Sul do Piauí.Segundo o secretário Dalton Macambira, antes, os produtores da região colhiam 30 sacas de milho por hectare, atualmente com o Projeto, eles estão colhendo um número bem superior, com uma produção acima de 5.500 quilos de milho por hectare, em média. E para comemorar, no próximo dia 20 de abril, a cidade de Gilbués realiza a Festa do Milho que reúne a população e agricultores de toda a região.
O governador Wilson Martins e o secretário Dalton Macambira devem participar da Festa do Milho, oportunidade em que farão uma avaliação do projeto de recuperação de áreas degradadas naquela região. “Iremos analisar e avaliar o Programa de Revitalização da Bacia do Parnaíba no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde através do convênio com a Codevasf, implantamos o projeto de Revitalização da Microbacia do Riacho Sucuruiú”, enfatiza Macambira.
O convênio firmado com a Semar e Fundação Agente garante recursos no valor de R$ 3.005.847,47. O objetivo do desenvolvimento de ações concretas de recuperação de áreas degradadas e manejo hidroambiental adotando como unidade de planejamento a Microbacia Hidrográfica.
Conforme a Semar, os trabalhos previstos no projeto estão dispostos nas metas de recuperação de áreas degradadas, com seccionamento de voçorocas (15km). Foram seccionados 15km de voçorocas e revegetadas com fruteiras (15ha) em duas propriedades; 1.2 Recomposição de paisagem (60ha). Foram realizados terraceamento e subsolagem. Foram plantados 40ha na área do Núcleo de Pesquisa de Reconstrução de Áreas Degradadas (Nuperade) e 20ha em áreas privadas e recuperação de mata ciliar (16,43ha). Foram revegetados (quatro propriedades, com fruteiras.
Também foram instaladas as Unidades Demonstrativas de uso e manejo conservacionista do solo (30ha) e de área terraceada (78,5ha). As unidades demonstrativas de uso e manejo conservacionista foram realizadas em 11 propriedades com a cultura do milho, obtendo-se uma produtividade média de 4.500kg/ha, com produtividade máxima de 6.400kg/ha. Foram construídos terraços de base larga em sete propriedades rurais, perfazendo um total de 78,5ha de área terraceada.
Pelo projeto foi realizada a implantação de estradas ecológicas - do trecho que liga Gilbués à microbacia. Foram recuperados 11,927km da estrada vicinal que liga a sede de Gilbués à microbacia do Riacho Sucuruiú e construídas bacias de contenção ao longo de 23,019km de estrada e construção de duas passagens molhadas.
Além disso, já foi construído um viveiro com capacidade para 60.000 mudas. Produção de mudas de plantas florestais e frutíferas (nativas ou adaptadas) à região. Outro dado importante que atende a comunidade é referente à implantação de uma horta comunitária de 0,5ha, com oito horticultores em atividade. Ressalta-se que a Horta Comunitária tornou-se um local de visita permanente dos habitantes de Gilbués.
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