A expansão de programas, como o Mais Educação, contribuíram com a diminuição de cerca de 9%.
Mayara Ferreira/Ccom
Atividades culturais ajudam na permanência do aluno na escola. (Foto:Divulgação Seduc)
A taxa de evasão registrada nas escolas estaduais do Piauí vem
diminuindo nos últimos anos graças aos investimentos do Governo do
Estado em programas educacionais que incentivam a permanência do aluno
na escola. De acordo com o último levantamento realizado pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (Inep), o Estado fechou o balanço de 2011, com média de
4,1% de evasão no ensino fundamental e 17,8% no ensino médio. O número
apresenta uma queda de 8,9% e 9,4%, respectivamente, em relação aos
índices de 2010.
A redução dos índices se deve à
realização do programa Mais Educação, que promove atividades
pedagógicas, culturais e esportivas, fazendo com que o aluno permaneça
na escola por até sete horas diárias, conforme explica a diretora de
Unidade de Ensino e Aprendizagem, Marta Lúcia Freitas.
“A meta é expandir o programa ainda mais este ano e, até 2016,
universalizá-lo. Desde 2010, desenvolvemos o Mais Educação e temos
conseguido bons resultados, porque a permanência do estudante nas
escolas contribui para sua melhor formação, preparando-o melhor e
minimizando a distorção idade/série. Este ano chegaremos a 234 escolas
com 31.675 beneficiados”, ressalta.
Outro fator que vem contribuindo
para a diminuição da desistência dos alunos se refere ao desenvolvimento
do programa Ensino Médio Inovador. A diretora de Unidade de Ensino
Aprendizagem explica que o projeto trabalha com a reestruturação do currículo, realizando oficinas com os jovens e despertando o interesse em continuar na escola.
Atualmente, 74 escolas desenvolvem o programa, mas até o fim de 2013, o
Ensino Médio Inovador atingirá mais 165 colégios em diferentes
municípios piauienses. “Além desses, temos projetos de dimensão menor,
mas que contribuem para a estadia do aluno, a exemplo do Educação
Fiscal, Educação par ao Trânsito e Educação Ambiental”, finaliza Marta
Freitas.
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