Carlos Chagas
É perigosa a experiência sugerida pelo ex-presidente Lula para garantir a reeleição da presidente Dilma. Ele quer que o PT abra mão de disputar alguns governos estaduais para apoiar candidatos de partidos aliados, em especial do PMDB. Fala do Rio e de São Paulo, com o sacrifício de Lindbergh Farias e de Aloízio Mercadante ou Luís Marinho. Assim, haveria unidade em torno do segundo mandato de Dilma e grandes chances de sua vitória ainda no primeiro turno.
Há reação entre os companheiros diante dessa proposta. Entendem líderes petistas que a popularidade da atual presidente, em ascensão, parece bastante para ensejar sua presença em mais de um palanque. Não seria confortável para o PT, mas pior ficaria se o partido não tivesse candidato próprio.
Só por milagre a palavra do Lula deixará de ser acatada na hora das decisões, ano que vem, mas dirigentes regionais do PT vão insistir na inversão da equação, ou seja, por que aliados paulistas e fluminenses não aceitarão compor-se em torno dos seus indicados?
O diabo é que os argumentos do PMDB e afins são os mesmos: sem candidatos próprios nos maiores colégios eleitorais do país, deixariam de eleger bancadas mais densas para o Congresso e as Assembléias.
PESQUISAS
O nó poderá ser desatado quando, no primeiro semestre de 2014, começarem a ser feitas as pesquisas para valer, no estados. Caso Luis Fernando Pezão, do PMDB, apareça muito acima de Lindberg Farias, adiantará muito pouco o PT insistir na candidatura própria, no Rio. Só que a recíproca também será verdadeira. Vale o mesmo em São Paulo: se Mercadante liderar a corrida contra um candidato do PMDB ainda desconhecido, melhor seria sua indicação única.
NOVA TENTATIVA
A presidente Dilma deverá retomar, esta semana, negociações com o PR e o PTB, visando abrir-lhes espaços no governo para solidificar a aliança necessária à sua reeleição. Até agora os nomes sugeridos pelos republicanos para o ministério dos Transportes não entusiasmaram a presidente, que insistirá em César Borges, rejeitado pelo partido. Quanto aos trabalhistas, gostariam de um ministério, qualquer que fosse.
O problema com relação não apenas ao PT e o PTB, mas também envolvendo PDT, PSB e outros, é a falta de garantia no apoio ao segundo mandato, quando se aproximarem as eleições.( Tribuna da Imprensa )
É perigosa a experiência sugerida pelo ex-presidente Lula para garantir a reeleição da presidente Dilma. Ele quer que o PT abra mão de disputar alguns governos estaduais para apoiar candidatos de partidos aliados, em especial do PMDB. Fala do Rio e de São Paulo, com o sacrifício de Lindbergh Farias e de Aloízio Mercadante ou Luís Marinho. Assim, haveria unidade em torno do segundo mandato de Dilma e grandes chances de sua vitória ainda no primeiro turno.
Há reação entre os companheiros diante dessa proposta. Entendem líderes petistas que a popularidade da atual presidente, em ascensão, parece bastante para ensejar sua presença em mais de um palanque. Não seria confortável para o PT, mas pior ficaria se o partido não tivesse candidato próprio.
Só por milagre a palavra do Lula deixará de ser acatada na hora das decisões, ano que vem, mas dirigentes regionais do PT vão insistir na inversão da equação, ou seja, por que aliados paulistas e fluminenses não aceitarão compor-se em torno dos seus indicados?
O diabo é que os argumentos do PMDB e afins são os mesmos: sem candidatos próprios nos maiores colégios eleitorais do país, deixariam de eleger bancadas mais densas para o Congresso e as Assembléias.
PESQUISAS
O nó poderá ser desatado quando, no primeiro semestre de 2014, começarem a ser feitas as pesquisas para valer, no estados. Caso Luis Fernando Pezão, do PMDB, apareça muito acima de Lindberg Farias, adiantará muito pouco o PT insistir na candidatura própria, no Rio. Só que a recíproca também será verdadeira. Vale o mesmo em São Paulo: se Mercadante liderar a corrida contra um candidato do PMDB ainda desconhecido, melhor seria sua indicação única.
NOVA TENTATIVA
A presidente Dilma deverá retomar, esta semana, negociações com o PR e o PTB, visando abrir-lhes espaços no governo para solidificar a aliança necessária à sua reeleição. Até agora os nomes sugeridos pelos republicanos para o ministério dos Transportes não entusiasmaram a presidente, que insistirá em César Borges, rejeitado pelo partido. Quanto aos trabalhistas, gostariam de um ministério, qualquer que fosse.
O problema com relação não apenas ao PT e o PTB, mas também envolvendo PDT, PSB e outros, é a falta de garantia no apoio ao segundo mandato, quando se aproximarem as eleições.( Tribuna da Imprensa )
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