A professora aposentada,
escritora, tradutora e poeta gaúcha Lya Fett Luft, no poema “Não Sou
Areia” confessa que, junto com o seu destino, escreve o roteiro para o
palco do seu tempo.
NÃO SOU AREIA
Lya Luft
Não sou areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
não sou apenas a pedra que rola
na marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)
NÃO SOU AREIA
Lya Luft
Não sou areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
não sou apenas a pedra que rola
na marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)
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