sexta-feira, 28 de junho de 2013

Felipão e Parreira, diante dos holofotes: ‘Queremos a Espanha’. Vão enfrentá-la, injustiça dos famosos deuses do futebol.

O espanhol Sergio Ramos puxa os colegas da equipe espanhola após vitória nos pênaltis sobre a Itália Foto: Eugene Hoshiko / AP
Hélio Fernandes/Tribuna da Imprensa )
O Brasil jogou sua pior partida contra o Uruguai. Paulo Vinicius Coelho falou e escreveu: “Esse jogo foi um show de horrores”. E não exagerou o mínimo que fosse. Fernando Calazans preferiu ironizar o próprio Felipão, que disse assim que assumiu, protegido por José Maria Marin: “Quem gosta de volante que faz gol é a imprensa. Devia ter dito “jornalistas”, que é “pessoal”,“imprensa” é impessoal, não gosta ou desgosta de coisa alguma.
Tostão, logo na primeira linha de seu comentário, textualmente: “O Brasil não jogou bem”. E não jogou mesmo, não jogou nada, ficou em campo quase que assistindo. Ganhou com esse gol do volante, e o outro do Fred, de canela. Tão desconjuntado, apesar da maravilha que foi o lance de Neymar, “matando” a bola no peito e deixando que ficasse ao alcance do artilheiro.
Mas apesar de tudo isso, passou à final, apesar de Forlan ter perdido o pênalti, que Júlio César pegou com a habitual “andadinha” de todos os goleiros, como ressaltou muito bem Juca Kfuri. Surpreendente vendo o jogo num quarto de hospital em BH. Felizmente, um pequeno problema isquêmico, que ele mesmo revelou na coluna, já está indo para casa.
ESPANHA E ITÁLIA, 120 MINUTOS
CHATÍSSIMOS, SALVOS POR 12 PENALTIS MAGNÍFICOS,
DESPERDIÇADOS PELO 13º, LÓGICO, DA ITÁLIA.
Não desliguei a televisão, queria o resultado na hora e assistir a “vitória que consideravam garantida” pela tão badalada seleção. Mas, na verdade, foram 90 minutos de péssimo futebol, 30 minutos de irritante prorrogação e pelo menos os pênaltis, sempre emocionantes. Estava decepcionado, frustrado, mas não podia torcer contra a Espanha, meu pai era espanhol, nasceu em Barcelona, cidade que adoro, apesar dele ter morrido quando eu tinha 7 anos, estava entrando na escola primária. (Mas minha avó era italiana, morreu aos 90 anos, no Brasil, que adorava).
Como não podia haver outra prorrogação, foram para os pênaltis. Bem que Buffon tentou fugir dos pênaltis, e dando a vitória à Espanha, quando faltavam 4 minutos para acabar a fraude futebolística. “Bateu roupa” para o alto, primariamente, a bola bateu na trave e foi embora, como iria poucos minutos depois, a própria Itália. E a Espanha, tão glorificada, continuaria para satisfação dos “carreiristas” que comandam (?) a seleção.
PS: 12 penaltis batidos de forma exemplar, nenhum risco da bola não entrar. Mas o italiano (repetindo o passado), batendo o 13º, jogou lá no alto.
PS2: Agora a final no domingo. Apesar do primarismo ou dos métodos ultrapassados dos dois, se repetir a situação contra a Itália, a Espanha não ganha. Precisa melhorar muito.

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