quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Cesar Pires adverte sobre risco de grave crise na avicultura do Maranhão

 

 


 
 Agência Assembleia

Foto Materia

O deputado César Pires (DEM) declarou, na manhã desta quinta-feira (1º), que recebeu informações da Associação dos Avicultores do Maranhão (Avima), dando conta de que o Maranhão corre sérios riscos de não mais produzir frango.

“O Maranhão hoje não produz um ovo sequer, e tudo isso começou há um tempo atrás, quando o  nosso Estado aceitou e abriu as barreiras para o ovo, tanto o galado como o não galado que vinham do Ceará e de Pernambuco, arrefecendo a competitividade. E hoje o Maranhão não pode investir em tecnologia porque a rentabilidade das granjas é muito pequena e a tecnologia ficou distante. Perdeu-se  aqui o processo de competitividade”, afirmou César Pires.

Ele advertiu que o Maranhão está colocando o frango no mercado, como produto final, ao preço médio de R$ 2,10, ao passo que o vizinho Estado do Tocantins está exportando para o Maranhão frango ao preço de R$ 1,45 a R$ 1,70.

“É uma diferença muito grande. E, com isso, essa cadeia produtiva que há em nosso Estado, e que envolve hoje cerca de 15 mil pessoas, poderá ir à falência. Se o Maranhão não fechar essa barreira já, vamos ter aqui em torno de 15 mil pessoas desempregadas. E o Maranhão não vai produzir frango”, advertiu o deputado.

Ele lembrou que o Maranhão demorou muito em combater a febre aftosa, mas as barreiras zoofitossanitárias estão permitindo que entre frango vivo no Estado.  César Pires chamou a atenção do Plenário, alertando que há grave risco de falência deste setor produtivo no Maranhão.

“A crise vai diminuindo a cadeia produtiva desse setor e o desemprego também está beirando. A ASA, que é uma organização empresarial do Tocantins, acho que é tão importante lá que deslocou o seu secretário de Educação para não permitir que o Maranhão fizesse esse tipo de barreira. Então, o que nós estamos abrindo a porta agora é que o Maranhão faça de igual modo o que fez o Pará, e de igual modo fez o Ceará, e de igual modo fez Goiás: permita a entrada do frango industrializado, mas que feche as porta para o frango vivo, para que o nosso produtor não venha a entrar em processo de falência”, ressaltou César Pires.

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