quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Corpos de maranhenses vítimas de desabamento em SP chegam a Imperatriz



Lisiane Martins




 (Hemerson Pinto/Divulgação
)
Os corpos das vítimas de acidentes chegaram ao aeroporto Prefeito Renato Moreira em Imperatriz no final da tarde desta quinta-feira (29) em um avião fretado. Às 16h50, o avião Vera Cruz de prefixo PR-CFJ tocou o solo imperatrizense trazendo os oito corpos dos maranhenses mortos.
 

Após o desembarque das urnas os corpos foram levados para uma funerária após preparar os corpos foram liberados, primeiro os dois que eram da cidade de Imperatriz e depois os demais do interior do estado e mais uma vítima do Tocantins.

Os corpos trazidos para Imperatriz traziam as identificações de:

Marcelo de Sousa Rodrigues (22 anos), Leidiano Teixeira Barbosa (27 anos), Ocirlan Costa e Silva (19 anos) e Antônio Carlos Carneiro Muniz (36 anos), ambos de Barra do Corda. De Bela Vista, Raimundo Oliveira da Silva (29 anos). De Imperatriz, Felipe Pereira dos Santos (20 anos) e Raimundo Barbosa de Sousa (38 anos). José Ribamar Soares do Nascimento (20 anos) não teve a naturalidade informada.

Mais um maranhense identificado

Ainda na tarde desta quinta-feira o corpo de mais um operário foi encontrado pelo o Corpo de Bombeiros, a vítima identificada como Antônio Welington Teixeira Silva, que seria natural de Joselândia e parente de cinco pessoas que trabalhavam na obra.

O acidente

O desabamento do prédio em construção aconteceu na manhã de terça-feira (27) na Avenida Mateo Bei, região de São Mateus, zona leste da capital paulista. O Ministério Público de São Paulo abriu investigação para identificar as causas do incidente, que serão investigadas pela Promotoria de Justiça e Habitação e Urbanismo.

A prefeitura da cidade informou que a obra não tinha alvará de execução e por isso foi embargada. Duas multas foram expedidas em março deste ano para a empresa responsável, uma no valor de R$ 1.159,00 por falta de documentação e outra de R$ 103,5 mil pelo não cumprimento de intimação. Mesmo se a empresa estivesse legalizada a segurança dos funcionários é de responsabilidade da construtora ou engenheiro habilitado.

A Polícia Civil de São Paulo também abriu investigação para apurar as causas e as responsabilidades pelo desabamento, funcionários sobreviventes da obra já começaram a ser ouvidos. ( O IMparcial )

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