NELSON MELLO
ESPECIAL PARA O JP
Fiscais federais agropecuários – categoria composta por médicos veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas, farmacêuticos e químicos – realizaram um protesto insólito, na manhã de ontem (29), na entrada do prédio da Superintendência Federal da Agricultura no Maranhão, localizado no Diamante. Denunciando, em cartazes, os “apadrinhamentos” no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a desvalorização da carreira, os servidores distribuíram meia tonelada de arroz para a população carente do bairro. Na próxima segunda-feira (2), eles prometem distribuir cerca de duas toneladas do produto
.
Durante a entrega gratuita do arroz manifestação, populares formaram uma longa fila, mas não houve confusão. Muita gente aproveitou e entrou na fila várias vezes, para abastecer a despensa com vários pacotes de um quilo do alimento.
De acordo com José Cláudio Araújo Ferreira, de 55 anos, delegado sindical da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA), o ato de ontem teve caráter nacional, e marca o início da greve da categoria.
Ferreira informou que a Secretaria-Executiva do Mapa suspendeu os efeitos da portaria 1.180/12, que estabelecia um processo de seleção interna para ocupação de cargos e funções comissionadas, a passou a adotar critérios de seleção meramente políticos. “Estão transformando o Ministério da Agricultura em uma empresa de agronegócio. Isto é inadmissível, e estamos lutando contra esta gestão [do ministro Antonio Andrade, deputado federal licenciado do PMDB-MG], que busca finalidades eleitoreiras e arrecadatórias”, disse Ferreira.
No Brasil, há cerca de 3 mil fiscais federais agropecuários, sendo que no Maranhão somente 23 servidores estão na ativa.
No entanto, muitos desses profissionais estão se aposentando, e, por esta razão, na pauta de reivindicação também há a exigência de concurso público imediato para a área.
Além disso, os fiscais pedem um centro de treinamento e aperfeiçoamento para os novos trabalhadores.
Os fiscais agropecuários são responsáveis pela fiscalização de produtos veterinários (rações), bebidas (refrigerante e cerveja), carne e laticínios, bem como pelas ações dirigidas à erradicação da febre aftosa.
Segundo José Cláudio Ferreira, o Mapa não repassa os recursos financeiros para a realização dessas funções há mais de cinco meses.
O Ministério da Agricultura se defende, dizendo que o problema foi causado por um corte orçamentário do governo federal.
Hoje (31), os fiscais vão participar de um ato público, que envolverá várias centrais sindicais e órgãos de classe do Maranhão, com concentração prevista para acontecer às 15h, na Praça Deodoro.
ESPECIAL PARA O JP
Fiscais federais agropecuários – categoria composta por médicos veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas, farmacêuticos e químicos – realizaram um protesto insólito, na manhã de ontem (29), na entrada do prédio da Superintendência Federal da Agricultura no Maranhão, localizado no Diamante. Denunciando, em cartazes, os “apadrinhamentos” no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a desvalorização da carreira, os servidores distribuíram meia tonelada de arroz para a população carente do bairro. Na próxima segunda-feira (2), eles prometem distribuir cerca de duas toneladas do produto
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Durante a entrega gratuita do arroz manifestação, populares formaram uma longa fila, mas não houve confusão. Muita gente aproveitou e entrou na fila várias vezes, para abastecer a despensa com vários pacotes de um quilo do alimento.
De acordo com José Cláudio Araújo Ferreira, de 55 anos, delegado sindical da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA), o ato de ontem teve caráter nacional, e marca o início da greve da categoria.
Ferreira informou que a Secretaria-Executiva do Mapa suspendeu os efeitos da portaria 1.180/12, que estabelecia um processo de seleção interna para ocupação de cargos e funções comissionadas, a passou a adotar critérios de seleção meramente políticos. “Estão transformando o Ministério da Agricultura em uma empresa de agronegócio. Isto é inadmissível, e estamos lutando contra esta gestão [do ministro Antonio Andrade, deputado federal licenciado do PMDB-MG], que busca finalidades eleitoreiras e arrecadatórias”, disse Ferreira.
No Brasil, há cerca de 3 mil fiscais federais agropecuários, sendo que no Maranhão somente 23 servidores estão na ativa.
No entanto, muitos desses profissionais estão se aposentando, e, por esta razão, na pauta de reivindicação também há a exigência de concurso público imediato para a área.
Além disso, os fiscais pedem um centro de treinamento e aperfeiçoamento para os novos trabalhadores.
Os fiscais agropecuários são responsáveis pela fiscalização de produtos veterinários (rações), bebidas (refrigerante e cerveja), carne e laticínios, bem como pelas ações dirigidas à erradicação da febre aftosa.
Segundo José Cláudio Ferreira, o Mapa não repassa os recursos financeiros para a realização dessas funções há mais de cinco meses.
O Ministério da Agricultura se defende, dizendo que o problema foi causado por um corte orçamentário do governo federal.
Hoje (31), os fiscais vão participar de um ato público, que envolverá várias centrais sindicais e órgãos de classe do Maranhão, com concentração prevista para acontecer às 15h, na Praça Deodoro.
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