Desde a sua inauguração, há 25 anos, o Mercado do bairro São Joaquim nunca passou por reforma
Os
Mercados Públicos de Teresina, tradicionais centros comerciais, há
muitos anos precisam passar por reformas. As famílias que dependem do
comércio realizado nos mercados reclamam que, se providências não forem
tomadas pela prefeitura, a atividade vai acabar e a única alternativa
para a população será fazer compras nos supermercados.
"Há
mais ou menos 20 anos, nos finais do semana, o mercado aqui do São
Joaquim era lotado. Vinham pessoas de todos os bairros. Dava pra comprar
produtos de qualidade a preço acessível. Hoje em dia, quase não tem
movimentação do lado de fora, e as bancas que funcionam dentro do
mercado, passam por necessidade", conta Maria de Nazaré, vizinha do
local.
O Mercado do bairro São Joaquim, localizado na zona
Norte de Teresina, possui 25 anos e nunca passou por uma reforma. O piso
do local está desgastado, há fiações expostas e buracos no teto. O
mercado conta com 13 boxes de verduras, 10 boxes de venda de carne e
peixes, 14 boxes de mercadorias em geral e confecção e três
lanchonetes.
"O piso, de tão velho, está escuro e esburacado.
Tanto faz lavar. O teto tem muitos buracos. Quando chove, o mercado
fica todo molhado, nós não temos muito o que fazer a não ser secar a
água. Um dia, durante uma chove forte, o vento levantou várias partes da
cobertura piorando a situação. Além disso, as bancas estão quebradas",
conta Ezequiel Araújo,feirante.
Gustavo Lopes, auxiliar de
administração do Mercado do São Joaquim, conta que a prefeitura já
realizou visitas e, e ao que tudo indica, o mercado passará por uma
reforma completa em breve. Benigno Lopes de Assis, gerente fiscal do
Projeto Lagoas do Norte, afirma que as obras do projeto contemplam a
reforma completa do Mercado do bairro São Joaquim. Vão ser feitos
reparos no telhado e no piso. Serão construídas três praças de
alimentação. Além da estruturação dos boxes de venda das carnes e
peixes.
Segundo ele, a obra ainda não foi iniciada, pois o
projeto foi enviado a Gevisa, órgão responsável pela vigilância
sanitária municipal, para que ela faça algumas adequações para assegurar
a questão da higiene e conservação dos produtos. "O projeto também
precisa da autorização da Caixa Econômica Federal para que seja
realizada a licitação para realização da reforma", explica Benigno.
(Diário do Povo )
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