segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mercados Públicos de Teresina precisam de reforma

Desde a sua inauguração, há 25 anos, o Mercado do bairro São Joaquim nunca passou por reforma



Os Mercados Públicos de Teresina, tradicionais centros comerciais, há muitos anos precisam passar por reformas. As famílias que dependem do comércio realizado nos mercados reclamam que, se providências não forem tomadas pela prefeitura, a atividade vai acabar e a única alternativa para a população será fazer compras nos supermercados. 
"Há mais ou menos 20 anos, nos finais do semana, o mercado aqui do São Joaquim era lotado. Vinham pessoas de todos os bairros. Dava pra comprar produtos de qualidade a preço acessível. Hoje em dia, quase não tem movimentação do lado de fora, e  as bancas que funcionam dentro do mercado, passam por necessidade", conta Maria de Nazaré, vizinha do local. 
O Mercado do bairro São Joaquim, localizado na zona Norte de Teresina, possui 25 anos e nunca passou por uma reforma. O piso do local está desgastado, há fiações expostas e buracos no teto. O mercado conta com 13 boxes de verduras, 10 boxes de venda de carne e peixes, 14 boxes de mercadorias em geral e confecção e três lanchonetes. 
"O piso, de tão velho, está escuro e esburacado. Tanto faz lavar. O teto tem muitos buracos. Quando chove, o mercado fica todo molhado, nós não temos muito o que fazer a não ser secar a água. Um dia, durante uma chove forte, o vento levantou várias partes da cobertura piorando a situação. Além disso, as bancas estão quebradas", conta Ezequiel Araújo,feirante. 
Gustavo Lopes, auxiliar de administração do Mercado do São Joaquim, conta que a prefeitura já realizou visitas e, e ao que tudo indica, o mercado passará por uma reforma completa em breve. Benigno Lopes de Assis, gerente fiscal do Projeto Lagoas do Norte, afirma que as obras do projeto contemplam a reforma completa do Mercado do bairro São Joaquim. Vão ser feitos reparos no telhado e no piso. Serão construídas três praças de alimentação. Além da estruturação dos boxes de venda das carnes e peixes. 
Segundo ele, a obra ainda não foi iniciada, pois o projeto foi enviado a Gevisa, órgão responsável pela vigilância sanitária municipal, para que ela faça algumas adequações para assegurar a questão da higiene e conservação dos produtos. "O projeto também precisa da autorização da Caixa Econômica Federal para que seja realizada a licitação para realização da reforma", explica Benigno. 
(Diário do Povo )

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