Segundo a presidente da Fundação de Cultura, professora Raimunda Reis, “a ideia de levar oito grupos de baião até o Centro Artesanal surgiu a partir da percepção de que, nas festas realizadas no local onde os componentes dos grupos moram, uma grande quantidade de pessoas comparece para prestigiar”, explica.
Irão se apresentar no festival os grupos Amantes do Baião, Nordestinos do Baião, Canários do Baião, Cala Boca Nenê, Veteranos do Baião, Maestros do Baião, Estrela do Baião e o senhor Manoel Euclides, que toca baião sozinho. A professora Raimunda Reis explica que estes grupos trazem formas peculiares do baião e carregam marcas das tradições de suas comunidades.
“Esta é uma questão de identidade ou cultura tradicional que o poder público deve destacar em sua gestão. Fortalecer vínculos sociais e a autoestima da população, além de valorizar a criatividade inerente dos grupos, pode gerar infindas possibilidades de desenvolvimento, especialmente sobre a economia criativa”, finaliza a presidente da Fundação de Cultura.
Baião
Acordeon, sanfona, triângulo, viola caipira e flauta doce são instrumentos que, combinados com o retumbar da zabumba e um canto envolvente, formam um dos ritmos mais populares da região nordeste do Brasil: o baião. A sonoridade e a coreografia que o acompanham se tornaram bastante populares a partir da década de 1940, através dos músicos Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”). O cotidiano nordestino é a temática preferida deste gênero musical, que recebeu, em sua origem, influência das modas de viola, música caipira, do lundu e também de danças indígenas.(Secom )
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