Enquanto
Roseana corta o orçamento da segurança para investir na secretaria de
Infraestrutura, comandada pelo candidato ao governo Luís Fernando, o mês
de outubro fechou com 107 assassinatos somente na grande São Luís.
Mas de três assassinatos por dia!
E Isto porque ao assumir o governo, Roseana garantiu que o maranhense poderia dormir de portas e janelas abertas!
Os
números são da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Foram 84
homicídios dolosos, um latrocínio, três lesões seguidas de mortes, 17
mortes em delegacias e unidades prisionais, uma morte por intervenção
policial, um crime a definir e um morte com causa a esclarecer.
A
violência no Maranhão repercutiu internacionalemente em matéria no The
New York Times, conforme já publicado pelo blog em posta anterior.
Violência do Maranhão nas páginas do The New York Times
Os
assustadores índices de violência do estado, que crescem a passos
largos, também foram destaque em um dos jornais mais importantes do
mundo, o The New York Times. O caso do árbitro decapitado e esquartejado
em PIO XII, à época também amplamente noticiado pela imprensa nacional,
foi pauta do jornal norte-americano, que abordou os índices de
violência, a pobreza e a falta de investimentos em segurança no estado.
Os
números atestam o que os cidadãos vivenciam todos os dias, o Maranhão
está tomado por uma onda violência. Assaltos, homicídios, rebeliões e
assassinatos dentro dos presídios.
O
ano de 2013 já é o mais violento desde 2009 quando verificado o número
de assassinatos somente na região metropolitana da capital. Em 2009, os
crimes de morte totalizaram 557. Agora, em 2013, o número de mortes já
ultrapassa 700.
O estado ocupa a
última colocação na distribuição de policiais por habitantes. A
proporção é de 29,22 agentes destacados para cada 100 mil habitantes.
Diante
dessa realidade, o sargento Antonio Lima de Carvalho, lotado no
município de Pio XII, relatou ao jornal norte americano a real situação
da segurança no Maranhão. “Infelizmente estamos atrasados em tudo no
Maranhão – carros de polícia, homens, infra-estrutura, telefones. Nós
nem sequer temos rádios”, disse o sargento.
Recentemente,
em reunião na Assembleia Legislativa o próprio secretário de segurança
admitiu o baixo efetivo de policiais dificulta o combate à violência e
criminalidade. “Nós temos a pior relação policial/habitantes do Brasil e
isso complica a implantação de políticas novas em segurança pública”
comentou o secretario na ocasião.
Indiferença
Mesmo
com a onda de violência fora de controle no estado, no que tange à
segurança pública o governo do estado continua dispensando indiferença. A
prova disso é o projeto de lei orçamentária de 2014.
Na
semana passada, o deputado Rubens Pereira Júnior denunciou, em seu
pronunciamento, que o governo pretende cortar em R$ 6 milhões o
orçamento da Secretaria de Estado da Segurança Pública.
“Vale
a pena fazer tanto empréstimo assim e cortar água do maranhense e tirar
o dinheiro da educação? Em relação a Secretaria de Segurança, alguém
vai dizer: não, tenho certeza de que o governo não cortou orçamento da
segurança, em meio a este caos instalado? Tiraram R$ 6 milhões da
Secretaria de Segurança. Nós vamos aceitar calados? Certamente, não”,
disse o deputado. ( Do Blog do Raimundo Garrone/JP )
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