Agora
é oficial a informação dada em primeira mão por este blog de que a
oligarquia Sarney mandou às favas a pré-candidatura do secretário de
Infraestrutura, Luis Fernando Silva, ao governo do Estado.
Pelo
menos, é o que se pode depreender de texto publicado na coluna Estado
Maior, do diário oficial da família Sarney, nesta segunda-feira, quando é
tratada a sucessão biônica de Roseana Sarney pela Assembleia
Legislativa.
O jornal O Estado do
Maranhão afirma categórico que há “discreta, mas intensa, movimentação
envolvendo os prováveis candidatos a suceder a governadora Roseana
Sarney”.
Conforme este blog antecipou (leia aqui)
é o próprio jornal sarneysista que deixa de fora Luis Fernando e
confirma como um dos nomes fortes ao governo do Estado o secretário
chefe da Casa Civil, João Abreu.
E vai
além ao afirmar que o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo
Melo, é forte candidato, enquanto Max Barros corre por fora.
Segundo a coluna, Arnaldo Melo vem trabalhando forte em duas frentes: junto aos deputados e ao comando da base partidária.
Pois
bem, convido os leitores a uma breve reflexão: imaginem Arnaldo Melo,
com cinco mandatos de deputado estadual, duas vezes eleito presidente da
Assembleia, larga experiência e excelente trânsito na classe política,
inclusive na oposição, uma vez eleito governador deixaria de concorrer à
reeleição para colocar o governo à disposição de um candidato que não
consegue empolgar o eleitorado?
Por
sua vez, João Abreu embora negue que tenha começado a disparar
telefonemas para prefeitos do interior anunciando a decapitação da
candidatura do colega Luis Fernando, nutre há anos – e isso até os
canhões do pátio do Palácio dos Leões sabem – o sonho de ser a
“renovação” do grupo Sarney.
Aliás, o
próprio artigo do jornal sarneysista deixa evidenciado. “Discreto, João
Abreu vem se movimentando com cuidado no tabuleiro. Ele não se lançou
candidato, não diz nem sim nem não quando é perguntado sobre o assunto,
limitando-se a exibir um sorriso já por muitos interpretado como uma
resposta positiva”.
Uma vez sentado na cadeira principal do Palácio dos Leões, Abreu deixaria o caminho livre para uma candidatura de Luis Fernando?
Talvez, Max Barros aceitasse tal sacrifício.
De longe, o “lobo” observa a tudo atentamente como a esperar a hora certa para derrubar o sonho palaciano dos três “porquinhos”…
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