Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense
Os embates verbais travados na última semana entre os três principais postulantes ao Planalto em 2014 envolvendo a Petrobras comprovaram que a principal estatal brasileira, independentemente ou não de a CPI ser instalada no Congresso, estará no centro do debate eleitoral de outubro. No Recife, Dilma Rousseff afirmou que “não deixará a oposição destruir a Petrobras”; em Brasília, Eduardo Campos rebateu que a “Petrobras não vai se transformar em caso de polícia”; e em Salvador, Aécio Neves declarou que “a presidente terá de devolver limpo o macacão da Petrobras”.
A Petrobras como centro do debate eleitoral,
contudo, não é novidade. Isso ocorre desde 2002, quando Luiz Inácio Lula
da Silva derrotou José Serra na corrida presidencial. A eleição marcou o
fim dos oito anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o
candidato petista afirmou que, se eleito, toda a produção envolvendo a
principal estatal brasileira seria nacionalizada: plataformas,
estaleiros e outras compras governamentais.
Era uma resposta às suspeitas de superfaturamento na compra de
plataformas no exterior e à estratégia, adotada pelo PSDB durante a
gestão de FHC, de ampliar a participação externa da Petrobras, inclusive
com a mudança do nome da empresa para Petrobrax. Naquele ano eleitoral,
o volume de investimentos da Petrobras era de R$ 18,8 bilhões.
Quatro anos depois, na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva pela
reeleição, o valor de investimento da empresa quase dobrou, saltando pra
R$ 33,6 bilhões. Mas a Petrobras, novamente, apareceu na campanha. Lula
e o PT afirmaram que, se os tucanos voltassem ao poder, privatizariam a
Petrobras e outras empresas públicas, a exemplo do que fizeram com a
Vale do Rio Doce e as companhias telefônicas, no biênio 1997/1998.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É garantido dizer que sempre houve fraudes e corrupção na Petrobras. Seu ex-presidente Shigeaki Ueki (conhecido à época como “o japonezinho do Geisel) que o diga. Fico milionário na empresa, comprou extensas terras no Texas e tem hoje dinheiro suficiente para comprar a refinaria de Pasadena, façam só uma ideia de seu poderio financeiro. A grande diferença das outras duas campanhas eleitorais é que, desta vez, são muitos casos de corrupção que se entrecruzam dentro de nossa maior empresa, que havia se tornado um orgulho nacional e hoje virou uma vergonha incondicional. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É garantido dizer que sempre houve fraudes e corrupção na Petrobras. Seu ex-presidente Shigeaki Ueki (conhecido à época como “o japonezinho do Geisel) que o diga. Fico milionário na empresa, comprou extensas terras no Texas e tem hoje dinheiro suficiente para comprar a refinaria de Pasadena, façam só uma ideia de seu poderio financeiro. A grande diferença das outras duas campanhas eleitorais é que, desta vez, são muitos casos de corrupção que se entrecruzam dentro de nossa maior empresa, que havia se tornado um orgulho nacional e hoje virou uma vergonha incondicional. (C.N.)
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