Agência Senado
A presidente da Petrobras, Graça Foster, voltou a dizer no Senado que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), da empresa belga Astra Oil, não foi um bom negócio e que hoje a estatal brasileira não compraria a planta.
"À luz da situação atual, os números mostram que não foi um bom negócio. Num futuro próximo é possível que haja melhorias, mas hoje, com a decisão do refino no Brasil, com a descoberta do pré-sal e com um mercado interno crescente, não é mais prioridade. Mas lá atrás em 2006, foi considerado [um negócio] potencialmente bom", afirmou.
A avaliação, que já havia sido feito em audiência pública em abril, contrasta com a opinião do ex-presidente da estatal Sérgio Gabrielli, que afirmou na semana passada que a compra "voltou a ser um bom negócio" em 2013, com mudanças no cenário internacional.
Graça Foster apresentou também avaliação de analistas independentes que consideraram positiva a compra de Pasadena na época e afirmou que o desempenho recente da unidade é bom.
Segundo ela, o que despertou o interesse da estatal brasileira na refinaria era a necessidade de se buscar refino no exterior, na sua avaliação, estar nos Estados Unidos era fundamental.
A presidente da Petrobras negou novamente a informação de que a refinaria teria custado à Astra apenas US$ 42,5 milhões. Ela estimou que entre o valor da compra e os investimentos antes da venda à estatal brasileira, a empresa belga desembolsou o total de US$ 360 milhões.
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