Secretário culpa uma recomendação da Procuradoria Geral (PGE) e alega que a análise é 'natural'
Mesmo
com a mobilização de várias categorias do Estado, principalmente Saúde e
Educação, que protestam contra a redução de até 50% da insalubridade
nos contracheques de maio, o secretário de Administração do governo Zé
Filho, João Henrique, diz estar tranquilo. Ele culpa uma recomendação da
Procuradoria Geral (PGE) e alega que a análise é ‘totalmente natural.
O secretário confirmou os cortes, e diz que a folha está sendo analisada pela consultoria jurídica da pasta. “A insalubridade teve realmente corte, pelo fato de que nós recebemos um parecer da Procuradoria Geral do Estado, declarando que os valores de insalubridade do funcionário público devem ser de 5%, 10% e 20% sobre o salário do servidor, respeitando o limite de 400 reais”, declara.
E admite: “Não foi só na Uespi. É algo para todos os servidores públicos do governo. Consultamos o estatuto do servidor do estado, e chegamos à informação de que a situação deveria ser levada desta forma”, disse João Henrique ao 180graus.
A tranquilidade do secretário não condiz com a insatisfação dos servidores. Para a nossa reportagem, ele afirmou que não há prejuízo para ninguém. “O que tenho a dizer aos servidores é que esta foi uma análise natural, e que não há novidade nenhuma. Apenas uma situação que demandou tempo. Fechamos a folha no dia 15 e até junho, estaremos implantando as correções nas gratificações e insalubridade, para pagarmos a diferença em maio, para os casos onde haja necessidade”, afirmou o secretário.
Sobre o protesto dos servidores da Uespi marcado para amanhã, ele disse que "era algo que já estava marcado" antes do anúncio dos cortes nos contracheques.
Cortes na folha não se restringem apenas às secretarias de Saúde e Educação
Enquanto o secretário leva a situação com tranquilidade, do lado de fora do Palácio de Karnak os profissionais da saúde se manifestam contra o que eles chamam de “discriminação dos servidores”. Isto só nesta terça-feira (27/05). Nesta quarta, uma nova manifestação está marcada, e desta vez, professores da Uespi, que já exigiram respeito ao governo do Estado. Os servidores da saúde já ameaçaram cruzar os braços caso não haja acordo com o governo e os servidores da Educação superior podem seguir o mesmo caminho no protesto desta quarta-feira.
O secretário confirmou os cortes, e diz que a folha está sendo analisada pela consultoria jurídica da pasta. “A insalubridade teve realmente corte, pelo fato de que nós recebemos um parecer da Procuradoria Geral do Estado, declarando que os valores de insalubridade do funcionário público devem ser de 5%, 10% e 20% sobre o salário do servidor, respeitando o limite de 400 reais”, declara.
E admite: “Não foi só na Uespi. É algo para todos os servidores públicos do governo. Consultamos o estatuto do servidor do estado, e chegamos à informação de que a situação deveria ser levada desta forma”, disse João Henrique ao 180graus.
A tranquilidade do secretário não condiz com a insatisfação dos servidores. Para a nossa reportagem, ele afirmou que não há prejuízo para ninguém. “O que tenho a dizer aos servidores é que esta foi uma análise natural, e que não há novidade nenhuma. Apenas uma situação que demandou tempo. Fechamos a folha no dia 15 e até junho, estaremos implantando as correções nas gratificações e insalubridade, para pagarmos a diferença em maio, para os casos onde haja necessidade”, afirmou o secretário.
Sobre o protesto dos servidores da Uespi marcado para amanhã, ele disse que "era algo que já estava marcado" antes do anúncio dos cortes nos contracheques.
Cortes na folha não se restringem apenas às secretarias de Saúde e Educação
Enquanto o secretário leva a situação com tranquilidade, do lado de fora do Palácio de Karnak os profissionais da saúde se manifestam contra o que eles chamam de “discriminação dos servidores”. Isto só nesta terça-feira (27/05). Nesta quarta, uma nova manifestação está marcada, e desta vez, professores da Uespi, que já exigiram respeito ao governo do Estado. Os servidores da saúde já ameaçaram cruzar os braços caso não haja acordo com o governo e os servidores da Educação superior podem seguir o mesmo caminho no protesto desta quarta-feira.
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