(Foto: Amaury Silveira)
O
médico e empresário Augusto Nogueira teve sua casa assaltada na manhã
desta quarta-feira(28), na travessa Humaitá, bairro do Marco. Foram
quatro homens que invadiram o imóvel armados. O empresário, a esposa, de
70 anos, os dois filhos e um neto foram rendidos e levados para a suíte
do empresário. Ele, a esposa e um dos filhos ficaram imobilizados com
bandidos apontando as armas de fogo para suas cabeças. O filho mais
velho, Augusto Filho, foi obrigado a abrir um cofre-forte e, em seguida,
foi espancado.
Os marginais levaram R$ 57 mil que
havia no cofre, assim como joias da família que estão avaliadas entre
R$ 100 mil e R$ 150 mil. Levaram também um computador, dois notebooks e
três telefones celulares. Os bandidos tentaram fugir em um automóvel da
família, porém não conseguiram colocá-lo para funcionar. Assim, todos
escaparam do local em um carro escuro que lhes dava apoio do lado de
fora da residência.
Assim que os ladrões deixaram o
imóvel, o médico e sua família conseguiram sair do banheiro em que foram
deixados trancados e chamaram a polícia. Três guarnições da PM, à
frente o capitão Lerry, estiveram no local e iniciaram trabalho de busca
aos ladrões.
Augusto Nogueira foi até a Divisão
de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), dirigida pelo delegado Eder
Mauro, anexa à Delegacia do Marco, e registrou o assalto. O delegado e o
tenente-coronel Neil Duarte acionaram um elenco de providências para
tentar chegar aos assaltantes. As vítimas inclusive forneceram informes
para a confecção de retratos-falados dos malfeitores.
Segundo o médico, é a terceira vez
que assaltantes entram em sua casa. Na primeira vez, um funcionário
dele foi atacado quando levava a renda arrecadada dos seus postos de
gasolina. Na segunda vez, invadiram a casa e renderam seus netos,
levando objetos valiosos.
Nessa terceira vez, foi mais
audacioso o roubo, pois seus bens foram levados. Em decorrência dos
assaltos, Augusto e a família já planejam morar em um condomínio
fechado, para se verem livres da marginalidade e da violência.
(Diário do Pará)
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