quinta-feira, 29 de maio de 2014

Mulher é morta na base da bala pelo ex-companheiro

Mulher é morta na base da bala pelo ex-companheiro (Foto: Antonio Melo)
(Foto: Antonio Melo)

Às 6h40 desta quarta-feira(28), mais uma vida foi ceifada na base da bala. Desta vez, o palco dos acontecimentos foi a estrada da Yamada, a 100 metros da delegacia do Bengui. Uma senhora de 56 anos saía para o trabalho, numa clínica dentária localizada na avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco. A vítima se chamava Terezinha Almeida da Silva. O acusado foi identificado como Edinaldo, conhecido como “Didi”, um aposentado de 50 anos.
O suspeito parou seu veículo perto do local do crime, de sua propriedade, desceu e, quando viu Terezinha atravessar a rua para pegar o ônibus, matou-a covardemente com pelo menos quatro tiros. O acusado entrou no carro e fugiu imediatamente. O Ciop foi informado e o cabo PM Rowielson, do 24º batalhão, compareceu ao local para constatar a situação. Depois, isolou a área e comunicou o fato na seccional da Marambaia. 
O delegado Arnaldo Mendes compareceu ao local com uma equipe de investigadores, mas antecipou que o fato será apurado pela delegacia do Bengui. Quando a reportagem chegou ao local, assistiu a uma cena muito comovente. Dois irmãos da vítima, um homem e uma mulher, estavam orando em cima do cadáver, já que a família toda era religiosa, menos a doméstica. Raimundo Brasil, irmão dela, aposentado de 60 anos, narrou toda a trajetória da vida de sua irmã. Ela teve o primeiro relacionamento, do qual nasceram dois filhos. Se separou e há 5 anos conheceu o acusado. 
No começo, era uma lua de mel, mas depois vieram as desavenças. Brigas e discussões eram cada vez mais constantes. Há um ano ela se separou, mas ele não aceitou e passou a perseguir a ex-mulher.
Terezinha ainda teve o cuidado de procurar a Delegacia da Mulher para tomar providências diante das ameaças que vinha sofrendo, mas as autoridades não levaram a sério. Na última segunda-feira, “Didi” foi até a casa da ex e disse que queria conversar com ela. Terezinha aceitou e os dois foram até uma praça perto de sua casa e tentaram se entender, mas ela não queria mais nada com o homem, estava cansada das brigas, e ele, num, gesto de fúria, passou a espancá-la. Populares viram as cenas de agressão e deram uma surra em “Didi”. Ele saiu do local declarando o seguinte para quem quisesse ouvir: “Foi a última vez que tentei; não serás de ninguém”.
(Diário do Pará)



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