A governadora Roseana Sarney mostrou a sua verdadeira face na manhã desta sexta-feira na convenção do PMDB quando fez ameaça – ou melhor terrorismo, como bem definiu o jornalista Clodoaldo Corrêa em seu blog – aos prefeitos dizendo que caso eles elejam um outro governador, que não seja Edinho Lobão, eles serão perseguidos e pediu que eles olhassem os jornais, onde Flávio Dino e os deputados de oposição denunciam O Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios do Maranhão-Fundema, que foi aprovado a toque de caixa na Assembleia Legislativa e permite a transferência dos R$ 3,8 bilhões emprestados do BNDES diretamente para as prefeituras.
O Fundema, batizado pelos deputados de Fundo da Corrupção, será utilizado segundo acredita a oposição para fazer campanha política, prática que se repetiu através dos convênios durante os mais de 40 anos de mando da família Sarney e condenou o Maranhão a liderar os índices de pobreza do País.
O mais interessante é a ligação da governadora com porões da política, pois ao mandar os prefeitos lerem os jornais, ela se referia a um panfleto apócrifo com ataques a Flávio Dino e em manchete garrafal dizendo que “Flávio Dino não quer a transferência de recursos para as prefeituras do Maranhão”, e reproduzindo matérias jornalísticas onde o candidato do PC do B e os deputados de oposição denunciam o caráter eleitoreiro.
A legislação eleitoral brasileira veda a distribuição de panfletos apócrifos, que além de se constituírem em prática de crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação) previstos no Código Penal, também são considerados como uma prática de propaganda eleitoral irregular.
No caso do panfleto distribuído na convenção do PMDB e o discurso de Roseana, fica claro de quem é a responsabilidade pela infâmia.
Com informações do blog do Clodoaldo Corrêa
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