quinta-feira, 24 de julho de 2014

Detido por suposta prática de estelionato

Detido por suposta prática de estelionato (Foto: Elcimar Neves)
(Foto: Elcimar Neves)

Pelo menos cinco pessoas foram vítimas supostamente de Antoniel Santos Menezes, 63. O sexagenário é suspeito de arrancar mais R$ 70 mil ao se passar como corretor de imóveis durante quinze anos, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Vários inquéritos haviam sido instaurados contra ele, mas somente após a denúncia de uma vítima em abril deste ano, a polícia solicitou prisão preventiva e o homem foi detido.
De acordo com informações repassadas pelo delegado – diretor da Seccional Urbana da Marambaia, Pery Netto, Antoniel anunciou em 2012 a venda de uma casa no conjunto Tauari, no Icuí. Um casal interessado no imóvel procurou pelo suposto corretor, e então o negócio foi fechado no valor de R$ 20 mil. Na época, a casa estava alugada, mesmo assim, os inquilinos teriam permitido a entrada dos compradores e somente após o prazo de 30 dias, a residência estaria desocupada para o casal.
“Passado o prazo estipulado, o casal foi ver a casa e questionou aos moradores por que ainda não tinham desocupado, ai eles disseram que o imóvel não estava à venda. De lá pra cá, essas pessoas tentaram resolver a situação, mas ele [suspeito] ficou enrolando”, disse.
Cansados de esperar serem ressarcidos, o casal denunciou o caso somente em abril, deste ano, na delegacia. O caso foi investigado e segundo o delegado Pery, Antoniel responde a cinco processos por estelionato, nos anos de 1999, 2007, 2008, 2011 e 2012. “Diante de tantos antecedentes, pedimos a prisão preventiva dele que chegou na segunda-feira”. O idoso foi encontrado dentro da própria casa localizada na WE 37, Cidade Nova V.
Na delegacia, Antoniel se limitou em dizer que falava “só em juízo”. Outras duas vítimas também compareceram na Marambaia e reconheceram o homem afirmando terem sido vítimas dele.
“Tenho tudo registrado em cartório. Depois que descobrimos o golpe que ele tinha nos dado, ele tentou se esconder. Disse que estava doente. Resolvi procurar a polícia. Não sei se um dia vou ter esse dinheiro de volta”, comentou Ana Castro, vigilante, vítima.
(Diário do Pará)



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