Costumo ouvir por aí que o PT simplesmente aderiu às regras do jogo, por isso cometeu todo este festival de escândalos de corrupção. Para ser sincero, acho que o partido está no seu devido lugar quando lança mão nestas práticas. Nesta semana a presidente Dilma Rousseff protagonizou uma cena vexatória em uma churrascaria no Rio. De olho nas eleições e percebendo que precisa de aliados, Dilma deu um exemplo de que está disposta a tudo para se manter no poder, e isso inclui a humilhação pública.
A foto que vai no início desta postagem é reveladora. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, líder máxima de uma nação e uma senhora de 66 anos, beija a mão do PMDB do Rio em uma clara e pública demonstração de humilhação para obter os aliados que perdeu de volta. O assustado e chocado Eduardo Paes, prefeito do Rio de janeiro e membro do PMDB, está obviamente atordoado na foto.
Beijar a mão dessa forma é coisa de filme de gangster. Fazendo isso o autor do ato demonstra estar subjugado. Em política, e mais particularmente aqui no Nordeste, o ato relembra os “afilhados” tomando benção do padrinho. Eduardo campos é prefeito, Dilma Rousseff é presidente do Brasil.
A cena vergonhosa, despudorada, indecorosa que ocorreu numa churrascaria de beira de estrada na Baixada Fluminense, que reuniu meia dúzia de prefeitos e alguns deputados.
Após virar as costas para o PMDB do Rio no ano passado e lançar candidato para a disputa, o petismo sacrifica a dignidade da presidente do país para tentar “se desculpar”. Depois de perceber as intenções dos petistas, o PMDB do Rio criou o projeto Aezão, que conta com o apoio do atual governador e de 60 prefeitos peemedebistas. Agora você, caro leitor, pode entender a gravidade deste “beijo”.
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