Ganhadora estava desempregada na época. Após ganhar o prêmio, ela decidiu manter R$ 3 milhões e doar o restante
Depois de tirar a sorte grande, a irlandesa
Margaret Loughrey, 48 anos, tomou uma atitude extremamente generosa.
Ganhadora de um dos maiores prêmios da loteria do país, ela decidiu doar
a maior parte do prêmio para ajudar pessoas necessitadas.
"Eu sei o que é não ter nada. É por isso que eu
estou dando o dinheiro", disse a ganhadora (Foto: Reprodução/Facebook) |
Margaret
voltava do centro local, onde tinha ido procurar emprego, quando
comprou o bilhete. Na ocasião, a irlandesa estava desempregada e
sobrevivia de benefícios que ganhava do governo, em um valor equivalente
a R$ 174 por semana. Ela não sabia que estava voltando para casa com um
pedaço de papel que valeria mais de R$ 81 milhões na loteria europeia
Euromilhões.
"Eu saí de casa
naquela terça-feira porque soube que havia uma vaga de emprego para a
qual eu gostaria de me candidatar", contou a milionária para o jornal
britânico Mirror. "Eu dificilmente tinha dinheiro para comprar um
bilhete na Euromilhões, mas naquele dia estava com uns trocados na bolsa
e me deu uma vontade repentina de gastá-los com isso". Ela escolheu uma modalidade chamada "Lucky Dip", onde a máquina escolhe os números pelo apostador - 19, 23, 27, 42 e 44.
Quando Margaret acordou na quarta-feira e resolveu
checar o resultado do sorteio, a irlandesa recebeu a maior surpresa da
sua vida. "Eu fiquei em estado de choque, devo ter conferido o resultado
umas dez vezes", relembra. Depois que o susto passou, ela tomou uma
decisão que foi mais chocante ainda.
Margaret decidiu ficar somente com um milhão de
euros, cerca de R$ 3 milhões. O resto do valor do prêmio, R$ 78 milhões,
serão revertidos para fundos que ajudarão pessoas em situação de risco.
Metade disto já foi gasto com ações de caridade.
"Eu sei o que é não ter nada. É por isso que eu
estou dando o dinheiro. Eu não posso perder o que eu nunca tive. Passei
metade da minha vida adulta desempregada e, a outra metade, com um
salário mínimo. Então, eu sei muito bem como as coisas podem ser
difíceis", garante.
Desde maio, quando Margaret recebeu o prêmio, ela
também se tornou diretora de nove empresas criadas em Strabane, sua
cidade natal na Irlanda. Entre os seus planos está tornar um vilarejo da
região em um ponto de turismo e lazer, criando assim muitos empregos.
"Todo mundo tem o direito de trabalhar para viver, para sustentar suas
famílias, para comprar sua própria casa, para executar seu próprio
negócio', disse a sortuda para o Mirror.
Ela também revelou que antes de vencer, sonhava se
aposentar e se mudar para o sul da Espanha. Agora que tem as condições
de tornar este sonho realidade, Margaret parece ter mudado de ideia.
"Strabana sempre será o meu lar. Eu poderia murar em qualquer lugar do
mundo, mas eu vou ficar aqui. Acho que só irei comprar uma casa maior, e
de vez em quando tirar férias em uns lugares legais", concluiu.
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