A governadora Roseana Sarney vetou o
projeto de lei que garantia reposição anual das perdas inflacionárias
dos servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão referentes à 2014. O
projeto havia sido aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa e
também havia recebido parecer favorável à sanção do executivo pela
Procuradoria Geral do Estado – PGE.
Apesar de ser um direito constitucional
dos trabalhadores do judiciário, a secretaria estadual de Planejamento e
Orçamento – SEPLAN emitiu nota técnica, alegando suposta falta de
recursos para garantir o pagamento das perdas inflacionárias de 4,3%,
retroativas a janeiro deste ano.
“Entendemos que o veto da governadora
Roseana Sarney com uma clara retaliação à nossa luta pelo cumprimento da
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que garantiu à categoria o
índice de 21,7% para os servidores filiados ao nosso sindicato. Isso não
nos intimidará. A luta continua”, declarou Anibal Lins, presidente do
Sindjus-MA.
Em resposta, o Sindjus-MA está convocando
todos os servidores a lutar agora pela derrubada do veto da governadora
Roseana pela Assembleia Legislativa.
O sindicato está convocado assembleia
geral extraordinária na praça Pedro II, em frente ao TJMA, na próxima
sexta-feira, 08/08, às 10 horas, para organizar os próximos rumos do
movimento:
1) pela derrubada do veto da governadora Roseana Sarney ao projeto das perdas inflacionárias dos servidores do TJMA;
2) pelo imediato pagamento dos 21,7% decididos pelo STF;
3) pela imediata instalação e funcionamento da comissão do novo PCCV dos servidores do judiciário;
A proposta da diretoria é a deflagração
de greve geral dos servidores do TJMA por tempo indeterminado, até o
atendimento de suas reivindicações.
“A presidente Cleonice Freire e a
governadora Roseana Sarney devem juntas uma explicação à sociedade. Como
é possível vetar um projeto de lei que garante um direito
constitucional dos servidores do judiciário e, ao mesmo tempo,
garantirem a um magistrado contracheque de até 300 mil reais, por
decisão administrativa? O caminho inevitável é a greve por tempo
indeterminado e denunciar essa situação ao conselho nacional de
justiça”, finalizou Anibal Lins.
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