Do blog do Gilberto Lima
Ofegante, sufocada e sem rumo,
com uma derrota histórica batendo à porta, a oligarquia se desespera,
estrebucha e geme. O último ato para tentar atingir a candidatura de
Flávio Dino foi realizado nesta quinta-feira(02). Fizeram muito barulho
para nada. O que seria uma bomba, não passou de um traque. Acusam o
presidente do TCE Edmar Cutrim de usar o poder para pressionar prefeitos
a apoiar o comunista Flávio Dino.
As denúncias contra Edmar
Cutrim foram feitas pela cúpula do PMDB, em coletiva com a presença de
Edinho Lobão, onde foi apresentado um áudio gravado pela governadora
Roseana Sarney (ou por arapongas profissionais?). Pelo explicitado,
depois de uma conversa com o presidente do TCE, Roseana percebera que
ele não desligara o celular. Deu uma de araponga e gravou a conversa de
Edmar com duas lideranças em sua residência. Falava de buscar mais
apoiadores para a candidatura de oposição.
O alvo dessa armação não é só
Edmar Cutrim, que decidiu romper com a oligarquia, levando para a
candidatura de Dino aquelas lideranças que fazem parte do seu arco de
aliança política. O principal alvo é a candidatura daquele que caminha
para destronar a oligarquia Sarney.
Acusam Edmar de abusar de
poder para beneficiar a candidatura comunista. Prometem ir às instâncias
superiores para defenestrar Cutrim do TCE, uma espécie de propriedade
da oligarquia. Por que tanto temem o presidente do Tribunal de Contas?
Será porque ele sabe de muitas ‘estripulias’ do grupo?
Se a ação de Edmar é abuso de
poder, o que dizem da reunião do CONGEP, no Palácio dos Leões, para
planejar o uso da máquina do Estado para beneficiar a candidatura de
Lobão Filho? Isso não é abuso de poder?
Achando que ainda podem tudo,
planejam, por vias judiciais, anular o pleito, caso se confirme a
vitória de Dino. Foram-se os tempos de cassar mandatos de adversários
políticos, como fizeram com Jackson Lago. Os tempos são outros. Sarney
vive seu ocaso político e já não terá tanta força para influir em
decisões dos tribunais, em Brasília.
Foi a última tentativa de golpe. Uma demonstração de desespero. Coisa de derrotados. Resta-lhes o jus sperniandi.( Do Blog do Garrone/JP)
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