sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Loura tem filha negra e põe banco de sêmen no pau

 

 

03/10/14 01:42
atualizado em 03/10/2014 04:42

Clínica erra em inseminação artificial e é acionada na Justiça
O casal de mulheres brancas de Ohio (Estados Unidos) que recorreu a uma clínica de fertilização para ter um bebê entrou com um processo contra o laboratório porque a filha nasceu mulata. Elas tinham escolhido um doador de sêmen branco, mas, aparentemente por engano na empresa, foi utilizado o material de um negro.
Jennifer Cramblett, 36 anos, e sua companheira, Amanda Zinkon, 29, alegam que a filha nascida de inseminação artificial, hoje com 2 anos, sofre discriminação na cidade em que vivem, Uniontown, onde 98% da população é branca. A ação foi ajuizada contra o Midwest Sperm Bank por quebra de garantia, danos emocionais e econômicos. "Eu estou feliz por ter uma criança saudável, mas eles devem ser responsabilizados", disse Jennifer, que descobriu o engano durante a gravidez, à NBC News.
"Eles cometeram o único erro que um banco de sêmen não pode cometer. Isso não é como pedir uma pizza", criticou o advogado de Jennifer, Thomas Intili. Ele disse que o casal precisa de dinheiro para se mudar para outra cidade. O casal alega, por exemplo, que para cortar o cabelo da filha precisa ir a um bairro negro, onde há salões afro.
Segundo o Washington Post, funcionário da clínica teria descaracterizado uma informação escrita à mão, o que causou a troca. A questão, além de levantar debate sobre racismo, também traz dúvidas sobre como funcionam clínicas e bancos de sêmen. Para o diretor-médico da Primordia Medicina Reprodutiva, Marcio Coslovsky, erros como esses são raros.(Meia Hora )

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