Deu no Correio Braziliense
A advogada Beatriz Catta Preta, que defende o ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa, disse que seu cliente terá proteção permanente da
Polícia Federal (PF). Costa foi beneficiado com a delação premiada e,
por isso, foi transferido na tarde de quarta-feira (1º/10) da
Superintendência da PF em Curitiba, onde estava detido em prisão
preventiva, para sua casa, no Rio de Janeiro.
“Ele terá proteção ostensiva da Polícia Federal nesse início. Ele ficará
em casa, em prisão domiciliar, e só poderá sair de casa com autorização
judicial. Se, no prazo de um ano, não houver sentença prolatada nos
autos onde corre o acordo [de delação premiada], ele fica em liberdade
aguardando a prolação da sentença”, disse a advogada.
Catta Preta acrescentou que, com a decretação da sentença, o juiz
avaliará a colaboração de Costa e os efeitos alcançados para o processo.
“Ele vai, então, aplicar a pena que, segundo o acordo, tem seu patamar
máximo de dois anos em regime semiaberto”, explica.
No cumprimento da pena em prisão domiciliar, o ex-diretor usará uma
tornozeleira eletrônica. Costa é investigado pela PF, por suspeita de
participação em um esquema de corrupção da Petrobras, e decidiu
colaborar com as investigações em troca de redução de pena.
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