"Mesmo com a esposa caída no chão Edilson ainda efetuou outro disparo em seu peito, então ele não atingiu ela por engano", relatou o delegado após ouvir testemunha que estava na cena do crime.
DO GP1
Imagem: DivulgaçãoEmpresário Mateus Portela
Em depoimento, Dielson, que é gerente da loja Clip Turismo, de
propriedade de Genilson Veras, pai de Matheus Portela, afirmou que
Edilson Morais Brito marcou uma reunião com os três no Porto das Barcas
às 15h. Na ocasião, o gerente e o Matheus acompanharam Edilson até sua
loja na presença da esposa Socorro Brito. “A empresa de Edilson Morais Brito tem duas portas, uma lateral e outra frontal. O pai de Matheus se atrasou e o filho resolveu participar da reunião juntamente com o gerente. Quando Matheus chegou no estabelecimento pela entrada da frente ele foi atingido duas vezes pelas costas. Em seguida Edilson partiu pra cima de Dielson, quando a esposa entrou no meio e foi atingida com um tiro no pescoço”, contou o delegado que acrescentou: “Mesmo com a esposa caída no chão, Edilson ainda efetuou outro disparo em seu peito, então ele não atingiu ela por engano. Depois disso, o gerente saiu correndo e Edilson foi até a loja ao lado, a Casa do Turismo, que também é de propriedade de Matheus, e puxou o gatilho contra o gerente, mas a arma estava sem munição”, completou o delegado.
Imagem: Reprodução/Arquivo PessoalEmpresário Edilson Brito e Socorro Brito
Ainda de acordo com o depoimento do gerente Dielson, o delegado conta
que após sair da Casa do Turismo, Edilson recarregou a arma e foi até a
Clip Turismo, onde efetuou dois disparos, mas não chegou a atingir os
funcionários, que se refugiaram para o fundo da loja.Até o momento o delegado Arthur Barros Leal já ouviu 6 testemunhas, mas ainda deverá ouvir os familiares das vítimas. “A gente entende que os familiares estão muito abalados, mas nós pretendemos ouvi-los também”, explicou.
O delegado ressaltou que o empresário Edilson Morais Brito premeditou o crime ao marcar a reunião, levando para o encontro um revólver calibre 38 com cinco munições, além de outras 17, todas especiais. De acordo com o delegado, o empresário tinha o porte do revólver desde 1988, mas estava com o registro vencido.
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