"Eu enfrento muitas barreiras para conseguir escolher uma roupa nas lojas, pois eu tenho dificuldades em encontrar lojas com provadores adaptados", reclamou Bené Silva.
DO GP1
De acordo com o cadeirante, ações diárias, que para muitas pessoas são consideradas simples, se tornam difíceis diante da falta de atenção aos cadeirantes. “Eu enfrento muitas barreiras para conseguir escolher uma roupa nas lojas. Muitas vezes eu observo determinada camisa e peço para que a minha esposa tente comprar, pois eu tenho dificuldades em encontrar lojas com provadores adaptados”, reclama Bené Silva.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Bené Silva
Para o aposentado, uma simples consulta passa a ser um constrangimento.
“Certa vez eu fui a um hospital particular e sequer entrei no
consultório, pois a porta era pequena e a minha cadeira não passava. Eu
tive que ser atendido no meio de outras pessoas. E se eu precisasse
tirar a roupa, como seria?”, enfatizou.
Imagem: Brunno Suênio/GP1 Aposentado
Bené Silva aponta ainda que as pequenas ações desenvolvidas pelos órgãos
públicos não contemplam os cadeirantes em sua maioria. “As pessoas têm
que entender que nós temos capacidade de executar nossas atividades sem
precisar de alguém ao nosso lado o tempo todo, mas não é isso que
acontece. Certa vez eu fui até a Câmara de Vereadores e me deparei com
uma rampa enorme para subir. A acessibilidade não é só construir
rampas”, reclamou o cadeirante.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Câmara Municipal
O GP1 foi até a Câmara Municipal de Vereadores e
comprovou a existência da rampa de acessibilidade. O segurança que
presta serviços no local informou que há duas cadeiras de rodas
utilizadas para atender ao público cadeirante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário