Foram liberados na tarde desta segunda-feira (1º), após pagamento de fiança, os dois professores universitários detidos no fim de semana acusados de responderem a prova de um candidato à vaga no curso de medicina de uma universidade particular, em São Luís. O gabarito seria passado para o candidato. Pelo serviço, a dupla receberia a quantia de R$ 50 mil.
Deusimar Santos, 35 anos, bacharel em Filosofia e Matemática e Giovani Lopes Santos, 41 anos, bacharel em Direito e Matemática, lecionam no campus de Bacabal da Universidade Estadual do Maranhão e em outras instituições de ensino superior.
A fraude foi descoberta por uma perita criminal, contratada para fazer o confronto das digitais dos candidatos, analisando as colhidas no momento da prova com as dos documentos de identidade. Geovani apresentou a identidade com o nome de Alan de Arimatéia Gomes Alves e Deusimar com o nome de Amauri Silva Oliveira.
De acordo com o delegado Paulo Roberto, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), as cédulas de identidade e os dados eram verdadeiros. Os suspeitos relataram à polícia que pagaram a quantia de R$ 700, por cada identidade, a um funcionário do Shopping do Cidadão do município de Santa Inês. A Seic está investigando essa versão. Os valores da aquisição dos documentos foram pagos pelo contratante.
Os professores foram encaminhados à Seic, onde foram autuados em flagrante pelos crimes de Falsidade Ideológica, Fraude e uso de Documentos Falsos, com agravante de serem funcionários públicos.(JP)
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