Jornal Pequeno
– O governo Flávio Dino, que toma posse amanhã, dentre tantas situações
adversas que vislumbra, deve enfrentar, de cara, mais um problema sério
deixado pela atual administração. As empresas de conservação e
vigilância estão há três meses (na média) sem receber pagamento do
estado, a maioria da Secretaria da Educação.
Há algum tempo empresários do setor e o
próprio sindicato dos vigilantes vêm mantendo contato com a Seduc e
outras secretarias para solucionar o problema. Nesse ínterim, houve,
inclusive, ameaças de greve, de manifestações nas ruas e até de
interdição de obras que estavam em vias de ser inauguradas pela
ex-governadora Roseana. Habilmente, o governo conseguiu ‘embalar’ tanto o
sindicato das empresas quanto dos empregados do setor de conservação e
vigilância, evitando, com isso, a explosão dos movimentos prometidos.
Ontem, no entanto, no ‘apagar das luzes’,
o próprio Palácio dos Leões, que já havia sido procurado por duas
vezes, tratou de despachar as empresas, anunciando que não tem condições
de pagar. Ou seja, em outras palavras, que a ‘bomba’ vai ficar para o
governo que está entrando.
O imbróglio envolve cerca de oito mil
vigilantes. Só da Secretaria de Educação são cerca de cinco mil
profissionais que trabalham na conservação e vigilância de escolas da
rede pública estadual.
Empresários do setor se reuniram ontem e
decidiram procurar urgentemente um representante do governo Flávio Dino
para expor a situação e tentar resolvê-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário