Governador avalia de forma positiva o primeiro mês de seu governo. Flávio Dino destaca avanços na área social, apesar das dificuldades com que recebeu o estado. Secretários também comentam avanços
Findou-se
o primeiro mês da gestão Flávio Dino (PCdoB) à frente do governo do
estado do Maranhão. Depois de uma transição considerada dificultosa por
ele próprio e por sua equipe de trabalho, o governador agora faz um
balanço positivo das ações à frente do Executivo maranhense.
Em entrevista exclusiva a O Imparcial, Flávio Dino relatou que mesmo com a dívida deixada pelo governo anterior, ele conseguiu dar início aos trabalhos. “O balanço é positivo e de superação de obstáculos, mesmo com uma divida de 1 bilhão e 100 milhões de reais e tendo em caixa apenas 24 milhões ao iniciar o governo, com contenção de gastos e foco nas ações sociais a gente conseguiu dar encaminhamento a uma serie de benefícios sociais e de programas que serão implementados ao longo do governo”, destacou.
Entre os benefícios, o governador citou ações mais importantes lançadas em 31 dias de governo, ele destacou as áreas sociais e da educação. “Entre os mais importantes a gente pode destacar os 10 benefícios concedidos à classe dos professores e o inicio dos trabalhos do Comitê gestor do “Mais IDH”, que para nós é uma das ações prioritárias, porque terão impacto direto na vida das pessoas. A visita à Brasília feita em reunião com 5 ministros e a garantia de investimento do governo no Maranhão. São demonstrações que com vontade política é possível que o estado se desenvolva”, enfatizou.
Sobre diminuir o ritmo de trabalho, o Flávio Dino assegurou que isso só será possível após a superação de todos os problemas do estado. “O Maranhão tem pressa, vamos trabalhar incansavelmente, com a equipe unida para fazer com que os problemas do Maranhão acumulados durante décadas sejam superados com a maior agilidade possível. Só será possível descansar quando os problemas forem superados”, afirmou.
Secretariado
A equipe de governo também parece afinada com o discurso. O secretário de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (PSDB), declarou que o maior entrave foi à transição, mas que as ações prosseguiram mesmo assim. “Esse foi o inicio de um governo que não tivemos transição e tudo isso dificulta a celeridade nos procedimentos a serem adotados por parte do governo, mas separamos as equipes, para conhecer a situação, planejando as ações, etc. Inclusive já vamos iniciar ações emergenciais em 30 municípios maranhenses”, afirmou.
Francisco Gonçalves (PT), secretário de Direitos Humanos e Participação Popular, considerou que o maior desafio é o de diminuir as desigualdades sociais, associando a superação ao desenvolvimento econômico do estado.
“A
questão fundamental é quanto o foco do governo do estado. Uma decisão
tomada pelo governo, que temos que rever a matriz de desenvolvimento,
culminar o desenvolvimento econômico com a superação das desigualdades
sociais. Nesse sentido o governo do estado tem lançado o movimento “Mais
IDH” para propor esforço conjunto na superação das desigualdades no
Maranhão”, opinou.
O secretário de Articulação Política, Márcio Jerry (PCdoB) sinalizou que a postura do novo governador foi o que fez a diferença no primeiro mês de mandato. “Foram trinta dias em que o governo mostrou, em primeiro lugar, uma atitude diferente de governança. Uma governança proativa, democrática, participativa, que não ficou paralisada com os graves problemas que a atual gestão herdou da gestão passada, mas que ousou lançar um conjunto de ações com repercussão social”, finalizou.( O Imparcial )
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