Levantamento feito pelo portal de notícias G1, em todo o país, entre os meses de abril e junho, demonstra que os profissionais de educação do Maranhão recebem o quarto melhor salário do país. O valor do salário-base de um professor no estado, com licenciatura, em início de carreira, para uma jornada de 20 horas, é de R$ 1.221,92. Para a jornada de 40 horas (carga horária estabelecida pela Lei do Piso Nacional), o salário é de R$ 2.443,84.
A pesquisa, também, aponta que entre os estados que praticam 20 horas, o Maranhão é o que melhor paga seus professores. Nesse rol aparecem Rio Grande do Sul e Bahia, cujos valores dos salários-base, convertidos para 40 horas semanais, são R$ 2.231,38 e R$ 1.925,96, respectivamente.  No comparativo com todos os estados, o Maranhão fica atrás apenas de Mato Grosso, Acre e Rio de Janeiro.
A remuneração com todas as gratificações de um docente de nível superior (licenciatura), para a jornada de 20h semanais, em final de carreira, pode chegar a R$ 5,2 mil. Já um docente de nível médio, considerando um tempo na carreira, alcança o valor mensal de R$ 2,4 mil.
Nos primeiros dias da atual gestão, o Governo do Estado reajustou em 13,01% no piso nacional dos profissionais da educação básica, que foi pago em sua integralidade nos vencimentos do mês de janeiro.
O Governo garantiu, também, mais de 11 mil progressões verticais para professores e especialistas em educação; realizou seletivo para mil professores; entre outras medidas, como reajuste de 15% para professores contratados e investimentos em formação continuada como a instituição da Rede de Formadores em todo o estado.
     A secretária de Educação, Áurea Prazeres. Disse que a pesquisa considera apenas o salário-base, excluindo as gratificações que, no caso do Maranhão, chega a 104% sob os vencimentos de professores com licenciatura, em sala de aula, a exemplo da Gratificação de Atividade do Magistério (GAM).
Ranking – A pesquisa tomou como base essa categoria de docência porque as redes estaduais são as principais responsáveis pelo ensino médio, nível em que, para lecionar, é preciso concluir o curso de licenciatura.
     Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Maranhão (Sinproesemma), Júlio Pinheiro, o resultado da pesquisa é fruto de lutas da categoria e, também, do compromisso do atual governo com a política de valorização dos profissionais da educação. “O sindicato compreende que a valorização é uma premissa fundamental para melhorar a educação do Maranhão. O comprometimento do governo Flávio Dino ao realizar as progressões, recomposições salariais e outro ganhos para a categoria foram importantes para esse avanço nos salários”, acentuou. Ele acrescentou, ainda, que o sindicato vem dialogando com o governo em uma mesa permanente de negociação tendo como foco a valorização para a carreira.