Os suspeitos admitiram ter praticado o crime. Vítima morreu no sábado. (Foto: Beto Messias)
“Ele nos deu a
volta e por isso nós o matamos”. Esta foi a confissão de Márcio de
Oliveira Brito, de 31 anos, e Osiane Santos de Castro, de 40 anos,
moradores de rua, quando foram apresentados à delegada Maria Sálvia
Sarmento da Silva, plantonista na Seccional Urbana do Mosqueiro. Eles
são os principais suspeitos de ter matado Erikson Roberto Leão Cavaleiro
de Macedo.
O crime, praticado na frente de
várias testemunhas, ocorreu em plena luz do dia de sábado (4), na rua
Pires Teixeira, no bairro Natal do Murubira, na bucólica Mosqueiro. A
dupla foi presa em flagrante ainda no local do delito pela equipe do
cabo Antônio Paulo de Souza, da 15ª Área Integrada de Segurança Publica.
O cabo Antônio Paulo informou que
estava em ronda na viatura 6209, com cabo Joelmir e soldado Augusto,
quando foram informados de que um homem havia sido esfaqueado na rua
Pires Teixeira, bairro Natal do Murubira, e, ao chegarem ao local,
perceberam populares tentando linchar um dos autores do delito.
“O cabo Joelmir conseguiu retirar
das mãos da população Marcio de Oliveira Brito, que havia esfaqueado
Erikson Roberto Leão Cavaleiro de Macedo, vindo a óbito no local. Mais à
frente, eu fiz a detenção de Osiane Santos de Castro, acusada pelas
testemunhas de jogar uma pedra na cabeça da vítima já esfaqueada”,
informou o cabo Antônio Paulo.
Levados à Seccional do Mosqueiro, o
primeiro a prestar depoimento foi Márcio de Oliveira Brito, que
confessou ter matado Erikson Roberto com uma facada no pescoço, depois
que sua companheira o atingiu com uma pedrada na cabeça.
Questionado sobre os motivos que
levaram a praticar o crime, o morador de rua disse que deu R$50,00 no
dia anterior para a vítima comprar drogas para eles consumirem, porém
este “deu a volta” no casal e sumiu com o dinheiro. “Nós passamos a
procurá-lo para receber o bagulho e, quando o encontramos bebendo
cachaça, ele disse que tinha gastado a grana. Aí eu dei uma facada nele e
ela jogou uma pedra da cabeça”, disse em depoimento Márcio Brito.
Osiane Santos de Castro corroborou
as informações prestadas pelo companheiro, confessando que atirou uma
pedra na cabeça da vítima, disso se aproveitando Márcio Brito para
aplicar uma facada fatal na clavícula do desafeto.
Perguntada se estava arrependida pelo crime praticado, Osiane de Castro, com a maior naturalidade, disse que não. “Esse bicho nos deu o desdobro, então não tem por que se arrepender”, disse Osiane, que foi autuada em flagrante com o companheiro Márcio pelo crime de homicídio qualificado.
Perguntada se estava arrependida pelo crime praticado, Osiane de Castro, com a maior naturalidade, disse que não. “Esse bicho nos deu o desdobro, então não tem por que se arrepender”, disse Osiane, que foi autuada em flagrante com o companheiro Márcio pelo crime de homicídio qualificado.
(Diário do Pará)
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