Robson Pinheiro tinha 26
anos e seria uma pessoa do bem. A rua estava bastante movimentada no
momento em que dois homens chegaram disparando (Foto: Ricardo Amanajás)
O mototaxista
Robson Pinheiro da Silva, de 29 anos, foi assassinado a tiros por volta
das 12h30 do último sábado, enquanto estava conversando com colegas de
profissão na Rua Chico Mendes com Rodovia Transmangueirão, bairro do
Mangueirão.
A rua ficou tomada por curiosos.
Muitos deles conheciam a vítima, que morava nas proximidades do bairro,
mas não quiseram se pronunciar a respeito dos possíveis motivos que
ocasionaram o crime. Segundo as informações colhidas pelos policiais
militares, Robson estava na feira e ao voltar foi alvejado por vários
tiros por dois homens dentro de um carro branco. O Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e ainda tentou
socorre-lo, mas o mototaxista veio a óbito no local.
“A rua estava bastante
movimentada, ele veio aqui para o ponto dos mototaxistas e logo depois
dois elementos num carro branco fizeram vários disparos, aparentemente,
dois acertaram a vítima, mas somente o IML (Instituto Médico Legal) para
afirmar se houve mais”, disse o cabo PM Rômulo, da 3ª Companhia, 24º
Batalhão de Polícia Militar.
CAPTURADO
Um dos suspeitos envolvidos na
morte de Robson foi capturado após uma perseguição policial. Henrique
José Veloso Ferreira, 28 anos, tentou fugir, mas foi pego pela PM. O
outro suspeito ainda não identificado, conseguiu fugir. No carro branco,
modelo HB20, placa OSX0903, uma arma Taurus, calibre 380, foi achada.
De acordo com Carlos Augusto
Lettieri, delegado da Seccional da Marambaia para onde o suspeito foi
levado, ainda não havia maiores informações sobre o caso, pois Henrique
ainda não havia sido interrogado e os Policias Militares haviam ido
almoçar. “Os policiais que o pegaram falaram que tiveram que pedir apoio
a outras guarnições. Disseram que houve troca de tiros, um conseguiu
correr do carro fugir e outro tentou, mas foi pego”, disse ele que não
soube informar onde ocorreu a captura.
Sobre o veículo, Lettieri disse
ainda que não consta no sistema se é fruto de roubo, mas o documento do
carro está com o nome de outra proprietária. “Fizemos uma busca, mas
ainda não consta se é veículo roubado, até o momento está normal, mas no
documento do carro é o nome de outra pessoa. Pode ser que o veículo
tenha sido roubado hoje (ontem) e ainda não fizeram boletim de
ocorrência”, finalizou o delegado.
(Diário do Pará)
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