Coube ao governador do Maranhão, Flávio Dino, o papel mais embaraçoso no horário político nacional do PC do B vinculada em rede nacional na noite deste quinta-feira (26). Apesar do governo Dilma ser reprovado por cerca de 70% da população, o horário político do partido do governador fez parecer que tudo não passa de um “golpe do PSDB. Aliás, Flávio Poderia ter dito que seu vice-governador é do PSDB é que há cerca de um ano atrás andava abraçado com Aécio Neves em uma convenção dos tucanos.
Entre as fantasias criadas para defender o governo, mais uma vez foi lançada a mentira sobre “crise econômica internacional” e coube a Flávio Dino.
É mentira que existe hoje uma grande crise econômica fora do país que afeta o Brasil. A verdade é que a grande maioria dos países conseguiu superar os efeitos da convulsão de 2009. Além disso, estimativas do Fundo Mundial Internacional indicam que o PIB mundial cresceu 3,3% em 2014 e que este ano ele deve crescer 3,8%. Como o mundo pode estar em crise se o PIB mundial cresce? Apenas nos devaneios mentirosos do PC do B que tem em Flávio Dino o porta-voz dessa conversa fiada.
Brasil cresceu 0,3% em 2014, média mundial foi de 2,2%
Brasil cresceu 0,3% em 2014, média mundial foi de 2,2%
Mas, digamos que o governador não estivesse falando de uma crise global, mas local. Que a situação ruim de nossos vizinhos sul-americanos esteja nos prejudicando. Também é mentira!
O PIB brasileiro cresceu 0,3% em 2014, número maior apenas do que os alcançados por Argentina (-1,7%) e Venezuela (-3,0%). Para o leitor ter uma pequena ideia de como o governador do Maranhão brinca com o eleitor ao defender a tal crise, Suriname e Guiana cresceram 3,3% em 2014. Peru e Paraguai cresceram cerca de 4%. Bolívia e Colômbia alcançaram os 5%. Onde está a crise, Flávio Dino? 
Crescimento econômico de países pequenos na América do Sul é outra prova da mentira contata no horário do PCdoB
Crescimento econômico de países pequenos na América do Sul é outra prova da mentira contata no horário do PCdoB
Além de ser um dos três que menos cresce, o Brasil também é um dos três países com maior inflação.
Nas últimas semanas ganhou o noticiário o rebaixamento da nota de desempenho do Brasil por agências que classificam a saúde econômica brasileira. Além de levar em conta outros fatores, essas agências calculam como está sendo gasto o dinheiro do contribuinte.
Dados do próprio Governo Federal mostram que nos últimos anos a gastança atingiu níveis elevadíssimos. As despesas do governo somaram R$ 914 bilhões, uma alta de 7,3% acima da inflação sobre o montante de 2012. Enquanto isso, os investimentos que poderiam resultar em crescimento econômico, como obras de infraestrutura e aquisição de equipamentos destinados a elevar a oferta de bens e serviços, cresceram apenas 0,5% na mesma base de comparação e ficaram em R$ 63,2 bilhões.
Essa gastança, assumida pelo próprio governo petista, somada à inflação alta, crescimento baixo e déficit no balanço de pagamentos estão diminuindo a confiança que investidores têm no Brasil. Em consequência disso, diminui o volume de investimento estrangeiro em nosso país.
O fato é que hoje o Brasil passa por uma crise doméstica e os números provam isso. Não vou nem entrar no mérito aqui se é culpa do governo ou não. O que importa nesse caso é que o governador do Maranhão mentiu em rede nacional ao expor essa tese esdrúxula de crise internacional. Resta saber se o fez por ignorância e desconhecimento, ou se por subserviência ao PT.