terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Faculdades do Piauí podem fechar

Na mais recente avaliação do Ministério da Educação cinco faculdades privadas do Piauí foram consideradas insatisfatórias. Para ser “reprovada”, uma instituição precisa ficar abaixo da faixa 3 do IGC (Índice Geral de Cursos) que vai de 1 a 5 e é o indicador oficial de qualidade do ensino superior no país.



As cinco piores faculdades do Estado ficaram com o IGC entre 1,434 e  1,921. São elas: Instituto Superior de Educação São Judas Tadeu (1,434), Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí (1,554), Faculdade Piauiense de Processamento de Dados (1,733), Faculdade de Tecnologia do Piauí (1,821) e Instituto de Educação Superior Raimundo Sá (1,921).

Notas 1 e 2 são insuficientes e o mau desempenho acarreta em punições por parte do MEC. Uma das medidas possíveis, por exemplo, é a proibição de novos vestibulares até que a instituições aponte soluções para melhora do desempenho. Neste último ciclo de avaliação, 24 instituições tiveram a nota máxima de 5.

A UNITINS, no Tocantins, é a única universidade da lista que também traz o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Acre, duas instituições públicas de ensino. Três centros universitários - um público e dois privados - também foram mal avaliados.

Calculado anualmente, IGC é feito com base na média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (que levam em conta o rendimento dos alunos no ENADE, infraestrutura e qualidade do corpo docente) e dos conceitos de mestrado e doutorado, ancorados na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes).

O índice considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores. Por isso a divulgação refere-se aos três anos suficientes para que todas as áreas sejam avaliadas.


*Com informações da revista Exame

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