De acordo com o advogado, João Santana não sabia que as contas no exterior teriam que ser declaradas.
Nesta quinta-feira (25), o marqueteiro do PT, João Santana, afirmou à Polícia Federal que não sabia que deveria ter declarado à Receita Federal uma conta bancária que tem no exterior, segundo seu advogado, Fábio Tofic. O publicitário foi ouvido na Superintendência da PF, em Curitiba, e durou mais de três horas.
O publicitário e a mulher, Monica Moura, estão presos deste a última terça (23). O casal é suspeito de receber dinheiro vindo do esquema de propina da Petrobras desvendado pela Lava Jato. O dinheiro seria o pagamento de serviços eleitorais.
O advogado de Santana afirmou que a conta foi aberta em 1998 para receber por serviços de campanhas eleitorais realizados na Argentina.
"Na época, ele achou que não tinha problema porque eram recursos recebidos em outro país e, ao longo de uma auditoria recente, ele foi informado que havia essa irregularidade. Ele estava já tomando as medidas, pensando na forma de regularizar esses recursos", disse Tofic.
Tofic diz ainda que o dinheiro recebido no exterior são pagamentos por trabalhos em campanhas eleitorais no Panamá e Angola, além da Argentina, mas que os valores recebidos por serviços prestados com a campanha do PT foram declarados à Justiça Eleitoral.
A 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Acarajé, investiga mudanças na declaração do Imposto de Renda de João Santana, que trabalhou como marqueteiro nas últimas três campanhas para presidente do PT. De acordo com as apurações, em 2015 ele retificou as declarações dos cinco anos anteriores.
“Eles não têm absolutamente nada a esconder. Eles já autorizaram, inclusive, que seja aberto todo e qualquer sigilo financeiro e bancário através da polícia”, afirmou o advogado.
O defensor de João Santana afirma que ele apenas é o responsável pela criação das campanhas, mas não trabalha com a questão financeira. “Ele tinha pouco conhecimento de como eram feitos os pagamentos e de como eram os recebimentos”, disse.
Imagem: Geraldo Bubniak/AGBJoão Santana e Mônica Moura
O publicitário e a mulher, Monica Moura, estão presos deste a última terça (23). O casal é suspeito de receber dinheiro vindo do esquema de propina da Petrobras desvendado pela Lava Jato. O dinheiro seria o pagamento de serviços eleitorais.
O advogado de Santana afirmou que a conta foi aberta em 1998 para receber por serviços de campanhas eleitorais realizados na Argentina.
"Na época, ele achou que não tinha problema porque eram recursos recebidos em outro país e, ao longo de uma auditoria recente, ele foi informado que havia essa irregularidade. Ele estava já tomando as medidas, pensando na forma de regularizar esses recursos", disse Tofic.
Tofic diz ainda que o dinheiro recebido no exterior são pagamentos por trabalhos em campanhas eleitorais no Panamá e Angola, além da Argentina, mas que os valores recebidos por serviços prestados com a campanha do PT foram declarados à Justiça Eleitoral.
A 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Acarajé, investiga mudanças na declaração do Imposto de Renda de João Santana, que trabalhou como marqueteiro nas últimas três campanhas para presidente do PT. De acordo com as apurações, em 2015 ele retificou as declarações dos cinco anos anteriores.
“Eles não têm absolutamente nada a esconder. Eles já autorizaram, inclusive, que seja aberto todo e qualquer sigilo financeiro e bancário através da polícia”, afirmou o advogado.
O defensor de João Santana afirma que ele apenas é o responsável pela criação das campanhas, mas não trabalha com a questão financeira. “Ele tinha pouco conhecimento de como eram feitos os pagamentos e de como eram os recebimentos”, disse.
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